Francisco Carlos Caldas

Em Pinhão há vários problemões            , mas nesta reflexão vamos só fazer uma leve abordagem sobre dois: situação de aterro sanitário e destinação dos resíduos sólidos, orgânicos, rejeitos e recicláveis e falta de controle ético e reprodutivo principalmente de cães.

Quanto a aterro sanitário e destinação de resíduos, nossa memória mergulha no tempo, e se recorda do Programa Papa Lixo, instituído no Governo 1989-1992 do saudoso ex-Prefeito Darci Brolini, e em 1993 essa boa ideia e projeto foi deixado de lado.

No imóvel Faxinal dos Carvalhos, próximo ao Parque Coronel Lustosa, foi feito uma vala numa espécie de esboço de Aterro Sanitário, no governo e legislatura 1989-1992. Depois houve um aterro  na localidade de Guarapuavinha, que virou um lixão, de autuações e danos ambientais significativos e ainda não reparados.

As duras penas foi conseguido desapropriar um terreno para um Aterro Sanitário nas proximidades de Santa Emília, Alecrim e PR-170. Confrontante e vizinho, demandou com o Município, para dificultar acesso e efetivação do Aterro, que depois de dispêndios de Município na demanda, prejuízos com sumições de lonas materiais, descontinuidade do projeto, foi o mesmo implantado,  e trabalhos de separação de resíduos orgânicos, rejeitos e recicláveis, no governo 2016-2020 foi feito via parceria com uma Associação, e atualmente está  a lida sob  os cuidados de uma Cooperativa, com sérios riscos de problemas futuros ao Poder Público Municipal, na linha do já ocorrido com empresas de limpeza pública que já deixaram “pepinos”, “abacaxis” e prejuízos para o Município, com destaque negativo para uma tal de AKCortes.

Em nome de melhor destinação de resíduos sólidos, principalmente dos recicláveis e mais tempo de vida de Aterro Sanitário, foi criado o Programa Bufunfa, que restitui valores da taxa de lixo, em princípio para os que fazerem correta destinação dos resíduos, ainda que isso na prática, esteja só em função de cadastro no programa, sem verificações e constatações de se os beneficiários estejam ou não atuando como sujismundos.

Outro problemão que Pinhão  não tem desenvolvimento satisfatório, é o controle ético de reprodução de cães e gatos, principalmente cães, em que cachorradas e cadeladas geram muitos transtornos, imagens constrangedoras, ainda que isso não seja problema só de Pinhão. Quando estivemos Vereador na legislatura 2013-2016, com ajuda do amigo e ex-Vereador Reinaldo Mazurechen, fizemos um anteprojeto de lei sobre a matéria, baseado numa Lei de Paraisópolis-MG, que foi objeto de indicação legislativa e acatado pelo Prefeito da época, e que resultou na Lei nº.  1.891/14 de dezº/2014, que infelizmente até os dias de hoje, só há tímidos ensaios de que seus objetivos sejam efetivados com eficácia e eficiência.

Nesses dois problemões em exercício de cidadania, pregamos e  fizemos casinhas para colocação de resíduos recicláveis, catança de resíduos nas imediações de imóveis da família, e patrocinado castrações de algumas cadelas e cães de  ruas, abandonados e que na prática por dação de alimentos e alguns acolhimentos, viraram comunitários.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, CIDADÃO municipalista).

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