Por Dominique Acirema S. de Oliveira

A frase: “Regras para Radicais”, tem o som meio engraçado. Até porque radicais, por princípio, não deveria obedecer às regras. Bom, foi o que pensei também.

Porém, não é isso que pensa Saul Alinski, que em sua obra “Regras para Radicais” tira da frieza da tinta sobre o papel os princípios esquerdistas e faz acontecer no mundo político.

Certa feita, o prof. Olavo de Carvalho, denunciava a esquerda por seu raciocínio de que quaisquer meios justificam os fins, transparecendo uma extensão do maquiavelismo adotado por Gramsci, pois bem, ele não estava exagerando.

Bom, antes de falar mais um pouquinho sobre esse assunto e adentrar um pouco mais no mundo sombrio daquele canhota maroto, vamos ver quem era Saul Alinski. Sua orientação política era de esquerda, porém, não se alinhava com os métodos que vinham sendo implementados no meio da dominação política.

Fundou diversas ONGs, até umas que tinham por objetivo de formar outras ONGs. Seus contatos passam por Hillary Clinton, essa até escreve uma monografia sobre seus métodos. (olha só)

Barack Obama atuou como advogado em uma organização que ele ajudou a fundar e que se orientava por suas táticas – ACORN, Association of Community Organizations for Reform Now. Alinski falece em 1972.

Mas seus métodos estão vivos e são muito eficazes, falaremos um pouco deles a seguir.

Para mim pessoalmente o que é mais gritante é sobre a questão moral. Podemos entender é que, para o esquerdista, a lógica da inexistência de regras morais é muito fácil de ser assimilada, eles compreendem que o mundo no qual estão é baseado nestas regras.

Dessa forma, para eles os “burgueses” são os responsáveis por todos os males, mesmo que mintam e simulem uma moralidade que não possuiriam.

Ele (Alinski) busca superar a metodologia e os paradigmas de uma revolução armada ou cultural, ele deixa os “republicanos” discutirem sobre princípios, leis e moral. Ele diz: “faça ao oponente exatamente o que achou que ele faz com você”. Mais: “consciência é uma virtude dos observadores e não dos agentes de ação.”

Veja, “um agente de ação”, não deve gastar seus tempo em debates infindáveis sobre como agir moralmente ou mesmo o que é moral, mas, agir se tornando a mudança ou um canal por onde fluirá o poder social de dominação.

Pergunto: – já ouviu aquela expressão que hoje, politicamente falando, estamos travando uma luta do bem contra o mal? Pois é, isso é fato. Nesse obra (regras para radicais), existe uma método pronto de fácil compreensão e aplicação das táticas de dominação política esquerdista.

E mais, a dedicatória tem seu “charme” peculiar. Diz Alinski:

“Devemos olhar para o passado e dar algum crédito ao primeiro verdadeiro radical. De todas as nossas lendas, mitologias e histórias (e quem sabe onde a mitologia termina e a história começa — ou mesmo, qual é o que?), o Primeiríssimo Radical conhecido pelo homem que se rebelou contra o sistema o fez de forma tão eficaz que pelo menos conseguiu seu próprio reino — Lúcifer”.

O jovem moderno “prafrentex”, a mocinha dinâmica até mesmo o senhorzinho adepto do uso “medicinal” de certas ervas que me desculpem, mas a tática pode ser antiga, mas continua a ser usadas hoje em dia.

Certa feita, Alinski deu uma entrevista à playboy, ele disse: “se existisse vida após a morte, e me fosse perguntado a respeito, eu escolheria sem pestanejar a oportunidade de ir para o inferno”. O entrevistador lhe perguntou os motivos, recebendo a resposta: “O inferno seria um paraíso para mim. Toda minha vida eu estive juntos aos que não tem. Por aqui, se você é um que não tem, você não está aderente à massa. Mas se você é um que não tem no inferno, é pouco virtuoso. Uma vez que eu chegue ao inferno, começarei a organizar os que não tem por lá”.

Pergunto mais uma vez: – já ouviu falar de Saul Alinski? Suas obras? Seus métodos? Existe uma elite esquerdista organizada, letrada e preparada, uma hidra.

As revoluções almejadas a tempos idos estão sendo cultivadas e preparadas, testadas e adaptadas, não sejamos néscios, estar preparado ao bom combate é essencial. O mundo jaz do maligno.

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