O quarteto acima nos parece digno de ser bem pensado, estudado, alvo de reflexões, de feitura de cálculos, análise de contas, para se evitar desperdícios, e aproveitamento racional de coisas e principalmente recursos públicos, já que os particulares, são problemas de cada um e de cada família.
Na nossa vida particular com origem em privações, escassez de recursos principalmente financeiros, evitamos ao máximo desmanchar coisas, fazer quebras e em reformas e manutenções, procurando racionalidade e economia nas coisas tanto de materiais como de mão de obra.
Nunca achamos graças em demolições, em mexer, destruir o que está feito. Nossa moradia iniciada em 1979, foi se ampliando com um mínimo de desmanches. Nosso sobradinho, da mesma forma, iniciado em 1986 teve 3 ampliações e uma última em 2016/2017, com desmanches mínimos, tudo com muito sacrifício, simplicidade e economia.
Sobre manutenções já escrevemos especificamente nas edições nºs. 529, de 23/12/2011, 662 de 08/08/2014 e 699, de 15/05/2015
Meus familiares em Reserva de Iguaçu, localidade de Butiá, têm uma propriedade, de 96% de matas, com mais de 8 kms de cercas para serem manutenidas, sem lucratividade, deficitária e como é difícil e dispendioso fazer isso, e as de divisas em regra confrontantes não cooperam.
Na vida pública essas coisas também são muito problemáticas. Agentes políticos até que gostam por exemplo de fazer construções, ter o nome em placas, já manutenções e fazerem o que era para lá ser feito, é outra história, e há que se ter muito cuidado com os chamados elefantes brancos.
Quanto dinheiro foi investido em Faxinal do Céu com acessões e moradias para construção da Usina de Foz do Areia e a Universidade do Professor. E a nossa Rodoviária Municipal, está feio o estado que se encontra.
Como contribuinte, CIDADÃO temos restrições a forma com que está sendo feito a revitalização da Avenida Trifon Hanysz, da cidade de Pinhão. Quantos desmanches, entulhos produzidos; se paga para quebrar, remover e fazer de novo, e o Poder Público não vai poder cobrar contribuição de melhoria dos proprietários de imóveis que já tinham feito calçadas, e o investimento é de empréstimo a ser pago pela frente, de tributos que recolhemos. É há muita precariedade de ruas, “passeios” sem acessibilidade (quebra pernas) e estradas prioritárias por estas plagas, com ações na linhagem: “calça de veludo e bunda de fora”, “exótico mendigo esfarrapado, com sapatos de verniz”.
E a construção de obra de Pronto Atendimento e Maternidade, que recursos de R$12 milhões que está bombando na mídia que foram ganhos do Governo Estadual. Tem aquela de que cavalo dado não se olha os dentes, mas e a manutenção, aparelhamento, dispêndios que vão ter que ser feito pelo resto dos tempos para consecução de princípios como os da eficácia e eficiência, e que ocorra sem desmanche de obras e gastos já feitos. Em Pinhão 4 hospitais já deixaram de existir: Amazonas Ferreira Caldas, Bom Jesus, do Dr. João e o Santa Cruz. Em Guarapuava, vários, inclusive o Belém, e o Santa Tereza com sérias ameaças e riscos de fechamento.
O Município de Pinhão, há tempos vem tendo dificuldades com o índice da folha de pagamento de pessoal. E cargos e muitos cargos são criados, e essa área é um campo minado de problemas, ações, aumentos, buscas de vantagens que são enfrentados. E vai ter recursos para pagamento de pessoal de todas essas estruturas que estão sendo criadas, no meio de aumento de demandas e despesas de todos os lados, inclusive de aumento de subsídios dos agentes políticos que em abril/2024, tiveram aumento médio de 52,9158%? Isso tudo no mínimo é digno de se pensar, matutar, refletir!
(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e Cidadão).
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