
No dia 17/04/2025 numa consulta de rotina preventiva com um médico em Guarapuava, lhe relatei que as doenças que mais temia era em primeiríssimo lugar o Alzheimer, e depois, diabete, e nem nos lembramos de insuficiência renal aguda ou crônica grave, em que o afetado tem que fazer hemodiálise.
O médico da consulta também nos disse que tem muito medo de Alzheimer, e que tem uma estatística que 80% das pessoas com mais de 80 anos estão com problemas de Alzheimer, demências, enfim problemas de memória, e este ser com projeto de vida de viver lúcido e autônomo até os 94 anos, já está querendo reformular projeto, ainda que planos que não dão certo, não deve ser causa de maiores preocupações, ainda que gerem o ônus de maiores cuidados e prevenções o que é salutar.
O médico da consulta, disse que não comprovado cientificamente, mas ele aconselha e está fazendo e indicando as pessoas fazerem coisas diferentes do habitual. Entendi que o nosso cérebro, tem que ativar o maior número possível de neurônios, fazer cálculos, quebra-cabeças, palavras cruzadas, aulas de música, idiomas, enfim não ficar acomodado só com hábitos, rotinas e rituais.
Este ser é movido a tripés como já exposto em vários escritos. E um dos tripés atuais, é o do título reflexão acima e tudo com critério. Daí, e sem deixar qualquer deles, que são quase mesma coisa, e focado no que disse, o filósofo Aristóteles, filósofo e polímata da Grécia Antiga que viveu nos anos 384 a 322 a. C., “Somos o que fazemos repetidamente. A excelência não é um ato é um hábito, não vamos deixar de lado o tripé acima, mas buscar também fazer coisas diferentes, ainda a definir. Algumas delas; papear, fazer exercícios principalmente com as pernas, alimentação mais saudável e de forma moderada, ouvir causos, histórias e piadas na Boca Bendita e em visitas a parentes e amigos como meu pai do DNA Mossico, costumava fazer.
O morredô de nossa família é coração e câncer. Inclusive minhas tias paternas da minha bucólica infância do Capão Cortado, morreram de problemas cardíacos e não com idade avançada. E meu pai, e dois irmãos morreram de câncer, com 78, 67, 71 anos, respectivamente. E minha mãe, do coração com quase 84 anos, depois de uns 6 anos de uso de marca-passo.
Na rotina desta escriba, além da advocacia na Câmara e escritório, já incorporamos leituras e escritas diárias, andar de bicicleta, fazer alguns exercícios para as pernas, e alguns trabalhos braçais com enxada, pá, foice, picareta, para suar e extravasar maus fluídos e pensamentos.
Para encerrar e motivar enfrentamento e caminhada disso tudo, é bom também fazer planejamento sucessório, e até se for o caso, testamento, codicilo, principalmente porque ainda não bem sabemos enfrentar a morte de que ninguém escapa e as vezes vem quando você menos espera, quer por acidente, quer por AVC, infarto do miocárdio. E se não implantado MECANISMOS DE DEFESA, educação financeira na cabeça de sucessores não adianta deixar imóveis, fazendas, prédios e patrimônio que acabam nem o mantendo e se se desfazendo, vítimas do endeusamento do supérfluo e do cruel sistema financeiro do capitalismo selvagem de outra escravidão instalada no País. Planejamento e prevenções também são hábitos salutares, ainda que alguns achem bobagem, perda de tempo.
(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).
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