Francisco Carlos Caldas

Assistimos parcialmente o debate entre os candidatos à Presidência da República no final da noite de 29 e início da madrugada de 30/09/22, e na Rede Globo de Televisão. Parcialmente porque várias vezes cochilamos, pelo conforto de sofá e canseira das atividades laborativas. Muitas injúrias, pessoalidades presentes. E ideias e programas de governo, combate a corrupção,  privilégios, desperdícios, pelancas, injustiças,  negatividades que existem nas vidas públicas, quase que não se ouve,  e sim muito incoerência entre o pregado e o praticado, salvo honrosas exceções.

Debates são muito apreciados no regime democrático, mas temos um pé atrás em relação aos mesmos, por na prática de nossa cultura, fomenta o espírito litigante, discórdia, ódio de classes, desunião, xingamentos, na linha de espetáculo tipo,  as criminosas brigas de galo ou das touradas espanholas.

Quando candidato a Prefeito nas eleições de 1992, participamos de um debate, em que houve até uma sabotagem na rede de energia elétrica para que o mesmo não fosse transmitido pela Rádio Cultura de Guarapuava, pois, havia o contexto de um candidato que não compareceu ao debate e os asseclas dessa candidatura, temiam que ausência nos debates  trouxesse algum prejuízo eleitoral. Enfrentado demagogia, populismo barato e vulgar, muitas promessas irresponsáveis de empregos, de vindas para Pinhão da “Sadia, Perdigão, Klabin”, “bondades”, “gratuidades das coisas”.

Candidato que teve resultado favorável nas eleições, nem programa de governo tinha, e só jogava para a galera sem a menor preocupação com aspectos governamentais, e o resultado foi a maior e mais grave crise política da história de Pinhão, nos anos de 1993-1996.

Nas eleições de 2/10/22, só votamos em candidatos do MDB e nenhum  foi eleito, e independentemente disso, nossas contas, obrigações, deveres somos nós mesmos que vamos pagar e honrar, como é a essência da Vida.

Na  Câmara Municipal de Pinhão que estivemos Vereadores em 3 legislaturas, participamos de grandes e históricos debates, e todos sem farra de apartes, que nunca fizemos nenhum e  que hoje só servem para falas dos que não se preparam para as sessões, e na garupa do que um fala, dizer alguma coisa tentar mostrar existência ou algum serviço ou teórica preocupação; e nos Poderes Executivos dos Municípios de Pinhão, Reserva do  Iguaçu, Estado e  Nação , mais alguns  anos na oposição construtiva, ajudando e não atrapalhando em nada as causas de interesse público.

Nas eleições municipais de Pinhão em  2024, o MDB vai ter candidatura própria prioritariamente em  cima dos projetos “REPIQUE”, “GESTÃO FEMININA-GF”, “Cidadania, educação e PolíticaCEP”, “Governo Servidor-GS”, “Fênix”, “Não tá morto quem peleia”, “Franguinho na panela”,  pois, a ideia é que o Partido ressurja das cinzas tal qual Fênix da Mitologia Grega,  e Pinhão  nos seus quase 60 anos eleger pela primeira uma mulher de Prefeita, da linhagem masculina de líderes como Ulysses Guimarães, Pedro Simon, Darci Brolini, entre outros. E na Escolinha de Política e Cidadania, da rua Nilo Vivier, nº. 89, a ideia e travarmos e treinarmos também profícuos debates  e muitas reflexões.

E debates se houver em 2024, participação medebista vão ser em cima de programas de governo, com classe, educação, cidadania em cima de princípios consagrados do mundo civilizado e dito cristão. E injúrias, xingamentos, incoerências, pouca vergonha, maus exemplos que fiquem só na boca  e ação dos vulgares, dos politiqueiros, dos infelizes que não tiveram: adequada família, educação/formação social e cristã.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista, ex-professor de EMC,  cidadão mantenedor da Escolinha Informal de Política e Cidadania)

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