Na segunda-feira, 05, Luiz Carlos Caldas foi levado a julgamento pelo crime de homicídio simples contra Maicon Aguiar Silveira e outras pessoas.

O fato ocorreu por volta das 23 horas do dia 08 de janeiro de 2009 em frente à antiga lanchonete Frangos e Fritas, situada na Avenida Trifon Hanyscz, onde Luiz Carlos com a intenção de matar Maicon Aguiar Silveira avançou com seu Fusca contra o mesmo e seus amigos, que se encontravam na calçada próximo ao estabelecimento comercial.

Momentos antes, Maicon Aguiar e Luiz Carlos discutiram no interior da lanchonete. Ambos deixaram o local, o réu pegou seu veículo e avançou contra a vítima Maicon Aguiar que estava na companhia de Sérgio de Toledo Pacheco, Joaquim Alves Tavares Junior, Alain Patrick Rodrigues e Wilcar Wilson Parabocz, que também sofreram várias escoriações. Luiz Carlos acabou não atingindo nem a vitima Maicon e nem os seus amigos  em regiões letais.

Julgamento

Antes de ouvir as vítimas, o juiz Dr. Vinicius de Matos Magalhães, que presidiu o julgamento juntamente com os jurados, advogado de defesa e réu visitaram o local onde ocorreu o fato. No auditório do Tribunal do Júri as imagens foram utilizadas pelas testemunhas para explicar melhor como tudo aconteceu.

Uma delas, contou que os rapazes estavam reunidos próximo ao local do fato, encostados em um veiculo Scort e que Maicon havia discutido com Luiz Carlos momentos antes. “Estávamos numa roda de amigos, eu estava de costas, ouvi o barulho do carro e quando percebi vi o veículo vindo em nossa direção, dei um pulo e fui para o chão. Tive ferimentos superficiais na perna e no joelho, dois amigos ficaram bastante machucados, pois o carro imprensou-os contra outro veículo que estava encostado. Em seguida, Luiz Carlos evadiu-se do local e fomos socorridos por terceiros. Eu não o conhecia”, contou Wilcar Wilson Parabocz.

Outra vítima, Joaquim Alves Tavares Junior, lembrou que quando chegou ao local, os amigos estavam conversando sobre a discussão que vítima e réu tiveram momentos antes. “Quando vi, um fusca estava em nossa direção, o para-choque bateu em minha perna, causando ferimentos leves. Eu não conhecida o réu, conseguimos nos levantar, mas um dos nossos amigos, o Alain, ficou muito machucado e foi socorrido por populares”.

Dirigindo-se aos jurados antes das votações, o promotor Diogo Araújo de Lima informou que o réu possui um flagrante de violência doméstica registrado em 27 de maio de 2009 e pode ser quem ateou fogo no carro de seu irmão.

Ele foi condenado a 11 anos de prisão em regime fechado pelo crime de cinco tentativas de homicídio. O réu pode recorrer em liberdade.

 

 

 

Compartilhe

Veja mais