Francisco Carlos Caldas

No mês de janeiro/2023, que estivemos de férias de atuação funcional na Câmara de Pinhão, lemos dois livros: “Janelas da Mente” (12 histórias sobre os transtornos da vida moderna)   “Mentes Depressivas”, da Drª. Ana  Beatriz Barbosa Silva, médica psiquiatra carioca, professora, conferencista, autora de várias livros, da qual já lemos 4 outros.

Temos apego a tripés, entre os quais de que somos cabeça, tronco e membros, que  temos que cuidar do todo, mas um xodó  e cuidado especial pela cabeça/mente, e estamos assustados e focados, com esquisitices (crônica de 23/01/23),  manias, maluquices e coisas do gênero que temos nos deparado no nosso cotidiano e vida profissional.

No livro “Janelas da Mente”, há abordagem sobre mentes: apagadas, obsessivas, disformes, que amam demais, consumistas, depressivas, jogadoras, sexualizadas, paranoides, hiperativas, perigosas e em pane, e todas são impactantes e dignas de reflexões e preocupações, pois, as encontramos com frequência nas jornadas da vida, que vão do acumular coisas inclusive resíduos (lixo), consumismos, cibomanias (mania de compras, muitas vezes de coisas desnecessárias, supérfluas); ludopatia (vício de jogo), e por aí a fora.

Para enfrentamento dessas coisas todas, em  contrapontos defendemos empatia,  ações proativas,  entre os quais de coisas boas e simples da vida: Ter a consciência tranquila e dormir o sono dos justos; fazer cocô e xixi quando para sair de apuro; beber água quando está com sede;  tomar  banho de chuveiro; nadar; ingerir alimento que você gosta e quando está com fome; sexo com a pessoa que esteja afim, afinado e/ou que ama; sensação de terminar uma coisa trabalhosa, complexa e delicada; de honrar  a palavra e compromissos, sensação de ser uma pessoa LIVRE; não  ter dívidas e inadimplências, e  não ser servo/capacho de  ninguém.

E há quem diga, de que quem está nessa linhagem de ação, está ultrapassado, anacrônico, até maluco; não está bom da cabeça, precisa de consultar psiquiatra, fazer terapia, psicanálise. Estamos diante, de um horrível crise de valores sem precedentes, e enjoado e estressado de repetir e lembrar em vão Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades; De tanto ver prosperar a desonra. De tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus; o homem chega a desanimar-se da virtude  rir-se da honra a ter vergonha de ser honesto”, ou frei Anselmo Fracasso, de citações em crônica datada de 26 de abril de 2021 intitulada “Validade vencida, mas ainda não na hora de morrer”.

Caso não tivesse me tornado advogado, teria sido professor; caso tivesse feito medicina ia ser psiquiatra; caso tivesse nascido mulher seria psicóloga, daí, um pouco de razões, motivo para se preocupar com a cabeça e educação de pessoas principalmente de Pinhão, terra onde nasci, tenho residência e domicílio, e estar inconformado e até assustado com as maluquices, esquisitices, explorações, injustiças, incoerências, violências, criminalidade, doenças, crise de valores, falta de:  de ética, mecanismos de defesa, decência e dignidade na vida das pessoas.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, ex-professor de EMC,  CIDADÃO municipalista).


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