Deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) que preside o Bloco | Foto: Orlando Kissner/ALEP.
Reunião vai discutir a agenda legislativa para o segmento e o apoio dos parlamentares às demandas da agricultura familiar e camponesa no Paraná
Redação Fatos do Iguaçu com Assessoria
No próximo dia 12 de junho (quarta-feira), acontecerá a primeira reunião dos parlamentares que integram o Bloco de Apoio à Agricultura Familiar na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). O bloco é presidido pela deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), que convidou entidades representantes do segmento para apresentarem suas demandas às instituições responsáveis pela execução das políticas públicas voltadas à agricultura familiar do estado.
“O Bloco deve apoiar e funcionar como um facilitador entre as necessidades desse segmento e os serviços que prestam o atendimento público para que atuem em sintonia e em parceria”, disse a deputada Luciana.
“Também queremos nessa oportunidade apresentar a agenda legislativa, ou seja, os projetos e iniciativas em tramitação na Casa que são do interesse da agricultura familiar e camponesa do estado”, acrescentou.
Integram também o bloco parlamentar de apoio à Agricultura Familiar os deputados Goura (PDT), Reichembach (PSC), Arilson Chiorato, Professor Lemos e Tadeu Veneri (PT).
Após a abertura dos trabalhos pelos parlamentares, acontecerá uma exposição sobre os desafios impostos ao segmento produtivo no mundo, no Brasil e no Paraná, além de um levantamento sobre as proposições em tramitação na Alep. Em seguida, as entidades representantes dos trabalhadores rurais e agricultores familiares apresentarão suas demandas e propostas de ação para os deputados e representantes do poder público.
A agricultura familiar e camponesa no Paraná, segundo dados do Censo Agropecuário (IBGE/2006), representa 70% da mão-de-obra ocupada no campo e 82% dos mais de 371 mil estabelecimentos agropecuários existentes no estado.
As 310 mil famílias que trabalham no campo paranaense em regime de economia familiar respondem ainda por quase a metade (43%) do valor bruto da produção agropecuária, dispondo de apenas 28% da área agricultável do estado.