Ouça a crônica:

Boa parte dos problemas que nos atormentam, ao ponto de nos tirar o sono, são fruto de um desvio de perspectiva.

Essa é uma daquelas obviedades gritantes que, como toda e qualquer obviedade, acaba sendo desdenhada por nós e, por desdenharmos a dita cuja, acabamos sempre, ao final, montando num porco, como se diz por aí.

Problemas, entreveros, dificuldades, encrencas e tutti quanti, não são elementos acidentais da vida humana, nada disso. Eles, juntos e misturados, são fatores centrais da vida de qualquer indivíduo. Não tem mamãe, a barriga me dói.

Por essa razão, a maneira como encaramos os problemas faz toda a diferença. Se somos pessoas que preferem encarar tudo de um prisma obtuso e tacanho, sem dúvida alguma, qualquer probleminha será visto como uma tempestade de proporções apocalípticas.

Infelizmente muitas são as pessoas que procuram ver e viver as dificuldades por essa perspectiva. Não é à toa que, também, não é pequeno o número de indivíduos que acaba perdendo incontáveis oportunidades por apenas desesperar diante de um e outro obstáculo que a vida lhes impõem.

Agora, se nós não fôssemos tão tacanhos, veríamos que, subjacente a todos os entreveros que se apresentam em nosso caminho, há uma infinidade de oportunidades que podem ser exploradas por nós, possibilidades de crescimento pessoal, de aprimoramento de nossas potencialidades, de descobrimento de outras tantas que, até então, não conhecíamos.

Mas, para tanto, é imprescindível que, ao nos depararmos com os perrengues, criemos o hábito de agradecer a Deus pela oportunidade que está sendo oferecida para nós por meio de um novo desafio, ao invés de ficarmos praguejando contra tudo e contra todos como, aliás, nós frequentemente fazemos. E fazemos sem pensar. E assim fazemos porque não temos o hábito de parar para pensar no que estamos fazendo com a nossa vida.

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

https://sites.google.com/view/zanela

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