Por Humberto Pinho da Silva
As crianças, ao assistirem a desenhos animados, que a TV transmite, estão a tornarem-se numa geração de medrosos, pois o que veem, é o mundo pagão, povoado de monstros aterrorizadores.
Harry Potter, o menino feiticeiro, criado por Joanne Rowling, escocesa, que viveu no Porto (Portugal,) onde casou com jornalista portuense. Ao escrever a obra, conseguiu despertar nas crianças e adolescentes, o gosto pela bruxaria, e poderes do mal.
As cenas dos livros desenvolvem-se num princípio do mal, mas de violência e não-violência. Num ambiente sem Deus.
Outrora, em norma, a literatura dedicada aos jovens, incutia-lhes o desejo de amor, e de os apartar do mal.
Recordo os contos de Frei Joaquim Capela, e os romances da Condessa Ségur, que em linguagem simples, pretendiam torná-los: leais, honestos e corretos.
Não é o caso de Rowling e outros escritores, que lhes incutem o interesse pela magia, onde Deus não tem lugar, e as forças do mal dominam.
O mundo do Rowling, é fantástico e irreal, como facilmente se apercebe um adulto, mas pode ser nefasto para mentes em formação.
Rowling sofreu, quando esteve em Portugal, necessidades materiais e tristes dissabores, mas ao regressar a Londres, com a filha e manuscritos – que certamente os editores portugueses, não o quiseram – teve o sucesso que merecia.
Ao editar o primeiro livro, alcançou estrondoso êxito. A Universidade de Exeter concedeu-lhe o título de doutor honoris causa.
Todavia não se deve, pelo facto de a obra ser nefasta, sob especto moral e cristão, negar o valor literário e a fantástica imaginação da escritora.
Mas influenciados com tais literaturas e outras ainda pior, não se pode prever bons augures à atual geração.
O futuro das nações depende sempre da capacidade intelectual da população, e da forma como é educada.
Infelizmente criou-se uma sociedade competitiva: o que importa é que a criança, na escola, seja superior ás demais; e os adultos, singrem, mesmo que para isso prejudiquem, roubem, e até matem!
É a sociedade selvagem, onde Deus foi apartado, e que caminha, a passos largos, para o abismo.
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