É muito cômodo você ficar sentado, deitado, na ociosidade, e ficar achando defeito nas coisas e tudo, e com você na teoria e imaginário tendo a chave, as soluções e atenuantes para todos ou quase todos os problemas existentes. Esse tipo de atitude é muito cômodo para os de personalidade egocêntrica e extrapunitiva, e tal é muito estressante, irritante, e haja espírito de paciência e tolerância para suportar esse estado de coisas.
Quem frequenta os botecos, bilhares e carteados da vida, tem a solução para quase todos os nossos problemas, e nos tempos que tivemos agente político por 4 mandatos (3 de Vereador e um de Vice-Prefeito), o que nos contaram de falastrices de ociosos e desocupados, dos “sem noção”, é um espanto é de arrepiar. E o que foi pior, mesmo pessoas que conhecem ainda que pouco a índole, caráter da gente, e correligionários partidários e políticos, por comodismo, omissão ou interesses particulares e escusos contrariados, não colocavam os seus pontos de vista, as verdades reais, para defesa dos alvos de distorções e acusações injustas.
E assim caminha ou se arrasta a vida pinhãoense, e os que têm atitudes, posições claras, que fazem coisas, trabalham, executam; na vulgaridade e baixo nível cultural e educacional da maioria da população, são os culpados os responsáveis por todas as mazelas que acontecem e nos corroem e causticam.
Dias desses tivemos uns perrengues por ações, medidas e decisões que lideramos no passado, e ouvimos, que nós éramos o culpado de tudo, e que as coisas tinham que ser diferentes, assim e assado. Só que os que fizeram essas observações, enquanto nós trabalhamos, queimávamos as pestanas para encontrar saídas, atenuantes e soluções eles estavam alienados, deitados em berços esplêndidos, omissos, acomodados em relação as problemáticas enfrentadas. E daí fica fácil, encontrar falhas, achar defeitos, e ficar vendo ciscos no olho dos outros.
Assim há várias classificações de tipos de personalidade. Entre outras: regular, reservada, egocêntrica e exemplar; extrapunitiva, intrapunitiva e a impunitiva. Este escriba pensa que se encaixa na regular e intrapunitiva.
Infelizmente há muitas situações, de pessoas que pouco ou quase nada fazem, mas que tentam se passar por sábios, inteligentes, professores de Deus, donos das verdades, Salvadores da Pátria e de consequência chatos, de papos e atitudes insuportáveis.
Fundamental nisso é não cair no comodismo e egoísmo, de virar bundão, omisso, indiferente, neutro, para não correr risco de lhe rotularem de culpado.
Independentemente do tipo e disso tudo, no senso comum e prática a constatação: em regra OS QUE FAZEM, OS PROATIVOS, os que agem, que exercem CIDADANIA, SÃO OS CULPADOS DE TUDO ou QUASE TUDO e ponto final.
(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).
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