Por Sara Rodrigues | Agência do Rádio Mais
A cultura dos filmes live-action de super-heróis está em alta nos cinemas há um bom tempo. A animação havia ficado um pouco de lado para se investir em heróis de carne e osso. Mas o novo filme “Homem-Aranha: No Aranhaverso” vem para dar um respiro aos fãs da Marvel e amantes de quadrinhos.
Com estreia marcada para o dia 10 de janeiro, aqui no Brasil, o filme traz renovação para as telonas. Produzido em parceria com Columbia e a Sony, o longa não traz apenas Peter Parker como herói, mas une os “aranhas” que já foram criados pelo universo Marvel, além de alguns bônus. O real protagonista é Miles Morales e apesar de ser apenas um adolescente que ainda está no colegial, ele mostra ter muita força de vontade para salvar o mundo, ou melhor, salvar universos.
É muito difícil explicar sem dar spoiler, mas após ser picado por uma aranha, Miles se torna aprendiz de Peter Parker. Ao lado de Gwen Stacy e outros aranhas, ele tenta salvar o universo de cada um deles de um vilão importantíssimo dos quadrinhos. O vilão é retratado com muita autoridade e mostra todos os valores e princípios familiares que tem. Já sabe quem é?
O roteiro do filme é muito bom e não deixa pontas soltas, já que amarra todas as informações anteriores sobre Peter Parker e a vida do primeiro Homem-Aranha das histórias em quadrinhos. Nos dá a oportunidade de enxergar por meio da literatura.
O visual e a computação gráfica são impecáveis. A sensação é de estar lendo os quadrinhos, já que cada detalhe do filme foi feito para nos causar esse impacto, de retornar às origens dos heróis. Se prestar bastante atenção, é possível acompanhar até as onomatopeias escritas e ditas pelos personagens.
Arrisco dizer que este é um novo tempo para reinventar super-heróis e, principalmente, para dar a oportunidade para as produtoras continuarem lançando animações com outros personagens da Marvel. Além disso é uma ótima aposta para concorrer ao Oscar de Melhor Animação. A partir de 10 de janeiro, vá aos cinemas e assista “Homem-Aranha: No Aranhaverso”.