pedido de liminar

Foto: Arquivo/Fatos do Iguaçu

No primeiro júri de 2018, pai e dois filhos sentarão no banco do réu, acusados do assassinato de Argemiro Bastos, 40 anos

No dia 23 de janeiro, terça-feira, o corpo de jurados da Comarca de Pinhão se reuniu para julgar Acir Justino de Oliveira, Dião Lucas de Oliveira e Jean Luan Oliveira, respectivamente pai e filhos, pela morte por disparo de arma de fogo de Argemiro Bastos no dia 14 de março de 2017. Entre o crime, o processo e o julgamento, dez meses e nove dias terão passado.

 RELEMBRANDO OS FATOS

No dia 14 março, a Policia Militar foi comunicada via 190, que havia uma pessoa baleada no bairro Colina Verde. No local, encontraram Argemiro Bastos, 40 anos, ferido por um disparo de arma de uma garrucha calibre 32 no abdômen e outro na cabeça.

Segundo o irmão de Argemiro, ele estava dentro de sua residência quando chegou um homem de pele branca, com chapéu, em um veículo GM/ Monza amarelo, junto com um rapaz que aparentava ser seu filho. Ao sair na porta, ele foi atingido pelo disparo de revólver em sua barriga feito pelo homem. O rapaz puxo-o pelo braço e segurou-o,  enquanto era efetuado mais um disparo em sua cabeça. De acordo com a Polícia Civil, possivelmente uma dívida de peças de automóvel que a vitima tinha com o autor do disparo foi o motivo.

Acir Justino de Oliveira, autor dos disparos e seus filhos, Dião Lucas de Oliveira e Jean Luan  Oliveira se apresentaram com seu advogado na sexta-feira, dia 17. O pai, em sua versão, confessou que ele atirou na vítima porque esta ameaçou-o com um revólver. Disse que primeiro teria ido até a sua oficina, mas a vítima e seus irmãos teriam tocado ele, dizendo que não pagaria a dívida de R$ 80,00  que tinha com ele. Depois pediu a Acir que fosse até sua casa para receber a conta.  Acir contou que foi somente um tiro e os filhos não teriam participação nenhuma”.  Relatou na época o delegado Rodrigo Cruz dos Santos à equipe do Fatos do Iguaçu

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