Foto: Naor Coelho/Fatos do Iguaçu

Redação Fatos do Iguaçu


Na noite desta quinta-feira, 02 de janeiro, o vereador João Paulo Levinske Mendes (Podemos), eleito presidente da Câmara Municipal de Pinhão, utilizou suas redes sociais para divulgar uma nota de esclarecimento, abordando as recentes acusações de traição por parte de integrantes da base aliada do prefeito Valdecir Biasebetti, PP.

Mendes, que conquistou a presidência da Casa Legislativa com apoio da oposição, rebateu as críticas recebidas, afirmando que sempre defendeu uma política justa e voltada para o povo, sem buscar cargos ou benefícios pessoais. Em sua publicação, o vereador destacou que sua eleição foi alvo de articulações internas para enfraquecê-lo politicamente, tanto durante a campanha quanto após o pleito.

As Acusações

O vereador tem sido rotulado como “traidor” e “petista” por membros de seu próprio grupo político, situação que ele considera incoerente. Segundo ele, essas acusações surgiram devido ao apoio recebido de eleitores de diferentes partidos e ao alinhamento com a oposição na composição da mesa diretora da Câmara.

“Fui subestimado pelo meu próprio grupo, que me via apenas como uma ferramenta para engajar votos”, desabafou Mendes na nota. Ele também afirmou que não realizou articulações políticas em troca de cargos, priorizando o trabalho ético e transparente.

A Construção da Mesa Diretora

João Paulo defendeu que a formação da nova mesa diretora foi democrática e diversificada, com o objetivo de equilibrar o poder entre o Executivo e o Legislativo, algo que ele considera essencial para o desenvolvimento de Pinhão.

Ele também criticou a tentativa de alguns grupos políticos de oferecerem cargos e secretarias em troca de apoio, ressaltando que não se deixou influenciar por essas práticas. “Entrei na política para trabalhar pelo povo, de forma honesta, justa e respeitosa, buscando acabar com a política de cabresto que só atrapalha o desenvolvimento do nosso município”, afirmou.

O Apelo por Respeito

Em tom de desabafo, João Paulo questionou: “Seria eu o traidor?”. Ele reiterou que as críticas e rótulos atribuídos a ele não condizem com sua postura e que continuará trabalhando em prol da população de Pinhão. “Acreditamos que o equilíbrio entre Executivo e Legislativo é fundamental para a construção de uma boa política para nossa cidade”, concluiu.

 

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