Uma das marcas de nosso tempo, é a tentativa de derrubar os absolutos, e quando falo de absolutos, me refiro a verdades que não podem ser quebradas. Aqueles que ignoram essas verdades, experimentam apenas de uma felicidade imediatista, que dura pouco, além de ter pouca firmeza ou nenhuma firmeza. Isso é fruto daquilo que o sociólogo Zygmunt Bauman chama de “amor líquido”, ou seja, falta de solidez, tudo se esvai rapidamente, o que é verdade hoje pode não ser mais verdade amanhã, e assim vai. É interessante observar que, se você defende certos absolutos, é chamado de retrógado, preconceituoso e outros, agora se você questiona os argumentos de ideologias furadas, é perseguido, ou ainda é “mal visto” (eles podem questionar, nós não hehehe).
A verdade é que não tem como concordar que o certo é errado e que o errado é certo. Podem me chamar de retrógado, tradicional, preconceituoso, mas defendo sim os absolutos bíblicos, defendo sim a verdade bíblica de família. O livro mais vendido do mundo, continua mais atual que o jornal que vai sair amanhã, sua verdade tem transformado vidas no decorrer da história. Há aqueles que deturpam seu conteúdo, há aqueles que tentam desacreditar e acabam impactados por sua verdade. As coisas ficam tão claras através das lentes das Escrituras. Você pode discordar de tudo isso, mas cuidado para não cair nesta tendência de querer ir contra verdades óbvias como dia e noite.
Como já disse certo estudioso, G. K. Chesterson “Chegará o dia em que teremos que provar ao mundo que a grama é verde”. Avalie os referenciais, os exemplos seguidos, nem tudo aquilo que é dito como verdade é de fato verdade. A vida precisa de firmes fundamentos, uma vida sem fundamentos sólidos, corre sérios riscos de não suportar os ventos contrários, as tempestades da vida. Jesus mesmo já fez um alerta para construirmos a nossa “casa” sobre A Rocha e não sobre a areia. Para continuar e recomeçar bem lá na frente, não se esqueça dos absolutos, das verdades óbvias.
Não ignore os sábios conselhos dos mais “velhos” e não ignore os “velhos” conselhos, assim como não ignore o aprendizado neste novo tempo. Há muito o que aprender com o novo, principalmente neste novo normal, mas não nos esqueçamos dos marcos antigos. Certo jovem universitário cético, viajava ao lado de um senhor que estava lendo uma Bíblia. Quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, perguntou aquele senhor:
– O senhor ainda acredita nesse livro cheio de fábulas e crendices?
– Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Deus. Estou errado?
– Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião.
Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
– É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
– Bem – respondeu o universitário -, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.
O senhor cuidadosamente abriu o bolso interno do paletó e deu um cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo, sentindo-se pior que uma ameba. No cartão estava escrito:
“Professor Doutor Louis Pasteur, diretor geral do Instituto de Pesquisas Científicas da Universidade Nacional da França”. Eu fico com o doutor Louis Pasteur.
Rev Sandro – pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão