Francisco Carlos Caldas

Coisa horrível que pode acontecer e acontece muito na vida pública e particular deste País, Pinhão, de outros Municípios  é o vandalismo.

            Os prejuízos que acarretam são significativos e revoltantes.

            Na idiossincrasia deste pensante, fazer vandalismo em bens públicos ou privados, é pior que furtos, roubos, improbidades administrativas, peculatos, corrupção e outros crimes contra à administração pública, e de um modo geral, pois, quem faz esse tipo de crime previsto no art. 163 do Código Penal, em princípio nem nenhum  aproveitamento material tem.

            Pinhão, já tem muitas ocorrências de vandalismo. Entre outros e só para reavivar a memória: pontos de ônibus  das margens das rodovias e estradas; de luminárias, placas, vidraças da Praça Darci Brolini; bancos e mesas que tinham ao ar livre, e instalações hidráulicas e sanitárias da  Praça da Bíblia; placas identificadoras de ruas da cidade; muro  do cemitério Francisco de Assis, e aí por diante.

            Temos atrás ficamos assustados com o tanto que a Prefeitura de Curitiba andou gastando com reposição de lâmpadas de iluminação pública, bocas de lobo, e antigamente o tanto de telefônicos públicos (orelhões) que eram danificados, e que eram muito úteis, antes do advento do celulares.

            Em escolas vandalismos, ocorrem  do colar chicletes em carteiras, aos riscos. pichações, e quebras de fechaduras, portas, janelas, instalações hidráulicas e sanitárias.

            Em agosto/2003, quando estávamos Vice-Prefeito de Pinhão, acompanhamos e tiramos fotos do motor de um Rolo compactador da Prefeitura que foi alvo de sabotagem com colocação de areia no motor. E ficamos indignados,  e em 13/08/08 tiramos fotos de motor desmontado para conserto,  para esse horrível imagem e fato, não sair da nossa memória. Em 30/09/2003 uma patrola foi também alvo de vandalismo.  Havia suspeitos das sabotagens, mas por não se reunir provar, o meliante/criminoso, ficou impune.

            No dia 16/01/20, ouvi indignado e revoltado, relato de uma vítima de vandalismos, em que tem gente colocando areia, terra em motor de caminhão, trator e Toyota, enfim implementos de atividade agrícola. E que anos atrás isso já ocorrera com uma colheitadeira.  Esse tipo de ação, como já foi dito, é pior do que furto, roubo e crimes do gênero, pois, o meliante e criminoso, não tira proveito de nenhum material ou bem alheio, nem para alimentação própria ou de algum familiar, comprar drogas, alimentar algum vício, ou alguma melhoria patrimonial, comodidade,  lazer e  outros prazeres da vida.

            Câmaras, barracões fechados, muros, cercas elétricas, cadeados, cachorros bravos ao redor, são interessantes mecanismos de defesa, mas envolvem custos significativos,  atrapalhos na lida e dificultam vandalismos, males e danos do gênero, e não são  suficientes.

            Em função desse contexto todo, e a exemplo do que ocorre com abigeato (furtos de gado), de carros, residências e estabelecimentos, as pessoas de bem de um bairro, comunidade precisam se unir mais, um ajudar o outro, em mecanismos de defesa, e ações na linha do lema dos 3 Mosqueteiros, um por todos e todos por um. E não do egocentrismo, do cada um por si e Deus por Todos.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, cidadão e  ex-professor de EMC)

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