Enfermeiro Samoel Ribeiro, responsável pela sala de imunização | Foto: Nara Coelho/Fatos do Iguaçu

Crianças de 1 ano a menores de cinco devem se vacinar

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a poliomielite e sarampo começou nesta segunda-feira, 6 de agosto e vai até o dia 31 de agosto. No Paraná, o público-alvo da campanha é de aproximadamente 581,3 mil pessoas. Em todo o país, 11,2 milhões de crianças devem ser vacinadas.

O objetivo é aumentar coberturas vacinais para evitar a reintrodução dessas doenças, já eliminadas no país. A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno das doenças.

 CRIANÇAS

Todas as crianças de um ano a menores de cinco devem se vacinar contra a poliomielite e sarampo, independente da situação vacinal.

UM REFORÇO IMPORTANTE

O enfermeiro Samoel Ribeiro, responsável pela sala de imunização em Pinhão, mais conhecida pelas pessoas como a sala de vacinação, explicou que as crianças de 1ano a 4 anos 11 meses e 29 dias, mesmo que já tenham  tomado as duas doses da vacina de sarampo e da poliomielite, que é a vacina da gotinha, devem ser levadas para tomar uma nova dose.

A única exceção é a criança que já tiver tomado uma dose dessas vacinas nos últimos 30 dias.

Vacina contra HPV e Meningocócica C

Ele pede que, já que os pais vão levar os filhos pequenos para tomar a vacina, que levem também as filhas de 9 a 14 anos e os filhos de 11 a 14 anos para tomar a vacina contra o HPV, e ambos de 12 a 14 devem ir tomar a Meningocócica C, contra a meningite. “Já aproveitando para lembrar que essas vacinas nos maiores são tão importantes quanto o reforço da dose do sarampo e gotinha nos pequenos”.

ADULTOS

Quem está na faixa etária entre 5 a 29 anos deve ter tomado já duas doses da vacina, VTV, Vacina Tríplice Viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, “Para termos a certeza que as pessoas tomaram a dose elas devem ir ao posto com sua carteirinha de vacinação, pois caso não tenham, poderão ser vacinadas”, explicou o enfermeiro.

As pessoas acima de 30 anos, que a sua carteirinha marcar que já tomaram uma dose, estão em dia com a vacina de sarampo e da gotinha. As pessoas até 49 anos tem que estar em dia com as vacinas contra o tétano, hepatite B, VTV e febre amarela.

SEM CARTEIRINHA

Samoel lembra que quem não tem a carteirinha, deve procurar o posto para colocar todas as vacinas em dia. ”É importante que as pessoas que não tem a carteira de vacinação vá ao posto para tomar as vacinas, pois se vacinar, é proteger a si e as pessoas que estão à sua volta”. Samoel reforçou, a carteira de vacinação hoje em dia é um documento, inclusive uma exigência na hora de ser contratado por uma empresa.  

As vacinas serão levadas para o interior pelas equipes da saúde e também serão ministradas nos PSFs nos bairros.

RESERVA DO IGUAÇU

O enfermeiro Alison Almeida, responsável pela sala de vacinação de Reserva do Iguaçu, contou que o município está colocando como prioridade nesse momento vacinar as crianças de 1 ano a 4 anos 11 meses e 29 dias e pede que a população compareça ao posto de saúde.

INTERIOR

 Alison explicou que eles organizaram um calendário para levar a vacina no interior, que as pessoas não precisam vir ao posto exclusivamente para vacinar as crianças, que eles estarão indo para o interior durante o mês de agosto. Lembrando que no interior é nas unidades de saúde que as equipes estarão para vacinar e nos quilombolas no Centro Comunitário. 

DATACOMUNIDADEHORÁRIO
06/08 Santa LuziaDia todo
                 07/08 Soares Manhã
Nossa Sra Fátima Tarde
 08/08 São SebastiãoManhã
Território Quilombola Tarde
 09/08Segredo IIManhã
Baia Tarde
 10/08BarreiroManhã
Santo AntãoTarde
25/08 Nova IguaçuManhã

O secretário de saúde, José Maria, lembra à população a importância da vacinação, “É muito importante que os pais tragam as crianças, a vacinação garante que as crianças cresçam saudáveis e o posto está com a equipe de vacinação pronta para recebe-las e temos vacinas suficiente para todas” destacou. 

VACINAÇÃO, RESPONSABILIDADE DE TODOS

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, enfatizou que saúde é responsabilidade de todos. “Não é uma responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde, nem das secretarias, dos profissionais ou dos médicos. Às vezes enfrentamos uma situação como essa, que nos traz um alerta, porque temos uma falsa impressão de que a doença foi eliminada do país. Mas é a cobertura vacinal elevada que faz a doença desaparecer. E é por isso que devemos continuar vacinando nossos filhos, para manter essas doenças longe do Brasil”, ressaltou Gilberto Occhi.

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