Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

No dia 28/04/19 faleceu em Guarapuava, e foi sepultada em Pinhão, no Cemitério da Caroba e no dia 29/04/19, a professora e cidadã Maria Francisca da Silveira. A passagem esplendorosa pela vida de um grande ser.

            Maria Francisca da Silveira, foi e é para  nós uma referência de ser humano, cidadã, professora, que conciliava com sabedoria, seriedade, disciplina, com bondade, ternura, generosidade e virtudes do gênero.

            Este pensante e escriba, teve a honra e graça, de ter ela como Diretora do hoje Colégio Estadual Procópio Ferreira Caldas, quando iniciou a vida escolar em 1963; de Diretora do Colégio Estadual Manoel Ribas de Guarapuava, onde  lá também fomos seu aluno de Educação Moral e Cívica-EMC, no início da década de 1970. E nos inspirou, virar professor de EMC.

            Por parentesco como primos e fortes laços de amizade e consideração, sempre fomos muito ligados a ela, e não foi à toa, que na nossa formatura discreta, sem convites e sem qualquer festividade, do curso de Direito da UEPG em janeiro de 1979, lá  esteve ela de surpresa e indo com o seu fusquinha,  a  nos dar uma força e abraço.

            Maria Francisca da Silveira e sua irmã Maria Izabel da Silva (Belinha), sempre foram muito família, de rodear parentes de um sangue e DNA Mossico, de onde também descendemos, e muito presentes e solidárias em tudo.

            Seus  méritos e virtudes foram em vida alvos de reconhecimentos e belas homenagens, tanto em Guarapuava como em Pinhão.

            Construiu uma Casa da Memória, que tinha a ideia de denominá-la de Jerônimo José de Caldas (nosso trisavó), e que fica nos fundos da Escola Professora Eroni Santos Ferreira, em Pinhão, causa histórica que por questões operacionais, não se efetivou o funcionamento, mas construção houve.

            Na sala de espera de meu escritório, temos um quadro que ela pintou e nos deu de presente há uns 15 anos atrás.

Nas exéquias da também professora Eunice Dôliveira Lima, ela Maria Francisca, fez uma comovente fala em homenagem a dona Eunice.

            A seu pedido em 2016, fizemos proposição legislativa, em que a rua das Cerejeiras (não oficial) no Bairro Dona Áurea, virou rua  Eugenia da Silva Fontoura, pelo inciso V do art. 1º. da Lei 1.964/17, de 9/01/17.

            Numa rápida passagem e celebração pelo seu passamento na Igreja Matriz de Pinhão, foi muito emocionante, quando dirigentes, professores e alunos  do Colégio Procópio, vieram em peso/massa com suas presenças  homenageá-la. Além do Prefeito de Pinhão, Odir Antonio Gotardo, que também esteve presente inclusive no seu sepultamento, em reconhecimento pelos seus feitos, e vida digna e honrada que teve.

            Não morre quem vive no coração e memória dos vivos. Nas linhas acima, uma sincera homenagem a vida e obra dessa grande mulher e ser.

          Francisco Carlos Caldas, advogado,  municipalista e cidadão.

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