A morte de Charlie Gard, inocente e mártir vitimado pela sordidez dos defensores da cultura da morte, nos revela uma coisa: de agora em diante somente os idiotas e os cínicos não serão capazes de reconhecer que todo esse papo viciado de direitos humanos não passa dum cavalo de batalha para destruir os valores cristãos, que por detrás das máscaras de gente boazinha e tolerante, de porta-vozes da tal diversidade e blábláblá, o que temos é a face pútrida de verdadeiros comensais da morte que desdenham os valores que dão sentido a vida humana. Ponto.
Não lamentemos, jamais, a agruras que nos são impostas pela sociedade contemporânea, não nos queixemos da degradação de nosso sistema educacional e do estado putrefaz da tal da nossa cultura.
Pelo contrário, abracemos a nossa cruz e usemos de modo profícuo os dons que nos foram dados por Deus para que nesse quadro decadente possamos crescer em espírito e verdade. Essa é a nossa obrigação grave perante a abóboda celeste.
Isso mesmo! Não esperemos um mar de rosas se realmente desejamos amorosamente conhecer, pois, como Nosso Senhor disse Ele iria nos enviar como cordeiro em meio aos lobos. Lobos da cultura da morte, da relativismo moral, do politicamente correto e tutti quanti.
Bem, cá estamos nós diante dessas tristes e degradantes circunstâncias que sitiam a nossa alma que, por sua deixa, são terrificantes e, por isso mesmo, como diria José Orgeta y Gasset, devemos absorver as ditas cujas e transformá-las e não o contrário. Não mesmo.
Na primeira situação, nos fortalecemos e ascendemos na escadaria da sabedoria; no segundo quatro somos devorados e acabamos nos tornando parte da massa excrementícia que dá forma a sociedade hodierna.
Enfim, não lamentemos, porque isso é uma atitude indigna e típica dos fracos e mimados. Lutemos, de modo aguerrido, contra a nossa própria ignorância vaidosa e contra as forças massificantes que sorrateiramente invadem a nossa alma e nos devoram silenciosamente.