poesia

Me vou…sem querencia

Talvez por eu ser teatino,

Ou por capricho do destino

Dona da minha existência,

Me vou…em busca da essência

Que fortalece o que tenho,

E carrego desde onde venho,

Pra não me tornar ausência…

Com meu mate, me requinto,

Das coisas que necessito,

Sorvo tudo o que acredito,

E o que guardo por instinto,

É nessa hora que sinto,

Estar mais perto de mim,

Me recordo de onde vim,

Sinto ganas, pra onde vou,

Fico mais teatino que sou,

Até que a água chegue ao fim…

 Marcos Serpa – Escrito e Compositor

 

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