Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

A reflexão de hoje, não é sobre aqueles sonhos, que são objetivos almejados na vida para ser feliz, ou alguma coisa difícil de se conseguir, de realização pessoal, riqueza ou fama, e que o foco em coisas positivas, tem muita força, daí, não ser ruim ou feio, sonhar alto, ainda que é salutar se ter cuidado com frustrações. Nem o “I have a dream” de Martin Luther King, ou da música do conjunto sueco ABBA. Também interessante e útil, ser realista, no lugar de pessimista ou de um ideal que é ser otimista, “prá cima”, de bem com a vida e irradiador de alegria e esperança. Muitos sonhos quando conseguidos, viram coisa comum, e até decepções, desencantos, e o conseguido é deixado de lado. E para encerrar esse tipo de sonho, a lembrança de que quando um sonha é um sonho, quando muitos sonham é o começo de uma nova realidade.

    O sonho da reflexão de hoje, é aquele que é o conjunto de imagens que se apresentam ao espírito durante o sono.

   Já ouvimos muito histórias interessantes de sonhos, e até narrativas de premonições, ou seja, advertências antecipadas, prenunciações. E as vezes algumas coincidências deixam certos relatos, como coisas de magia, de poderes magos patalógicos, de videntes,  adivinhações.

     Quando guri, sonhava estar voando, e me preocupava com as imagens vistas durante o sono, e tinha até interesse de descobrir, o significado de cada um.

     Quando guri e adolescente cheguei até dar uma olhada num livreto, que apresentava significados, e em Pinhão, já teve até gente que ganhou dinheiro, revelando o que havia por detrás do sonho de pessoas.

     Nos últimos tempos, muito raramente lembro dos sonhos, e quando muito, de algumas pessoas envolvidas, situação não muito clara. Também, ocorre sonhos com mortos, como se estivessem vivos, e com pessoas que tiveram alguma importância na minha vida, positivamente e até negativamente.

      E de reminiscências, vem  inquietação e até tentações de querer descobrir o porque  do sonho naquela circunstância.

      Uma constatação já feita. Em função de ficar mais em casa e comendo mais nos domingos desse dia para segunda-feira, os sonhos não são os melhores, que o diga o que acontece depois de um dia de trabalho, e com o molho do Malasarte, comer à noite um virado de feijão, com ovo e torresmo ou uma chapada de Pinhão.

      Esta abordagem tem também a ver com o meu lado de um certo fascínio por psicologia e psiquiatria, arte, teatro, narrativas de visagens, mistérios.

      Depois de ouvir muitos vídeos de Leandro Karnal, Mario Sergio Cortella, ultimamente estou muito fã, das falas do paraibano Ariano Suassuna, que viveu nos anos de 1927-2014,  autor, entre outras obras, do Auto da Compadecida, que já assisti várias vezes.  E malucos e maluquices, o encantavam e em regra também me despertam interesses de pesquisa. E já fizemos muitas descobertas,  vimos e ouvimos coisas interessantíssimos e já aprendemos muito com pessoas tidas como malucas ou diferenciadas do comum. Afinal, dizem que de médico e de louco, todos tempos um pouco.

Francisco Carlos Caldas, advogado,  municipalista e cidadão. E-mail “[email protected]”.

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