Ressentimento, mágoa, raiva profunda, são algumas das palavras que ajudam a definir o rancor. É um sentimento negativo que nutrimos por alguém que fez algum mal a nós.

O problema é que “guardar rancor”, não resolve o problema, pelo contrário, traz dor, como alguém já disse: “O rancor é um veneno que tomamos esperando que o outro morra”. Alimentar o rancor é você nutrir algo que vai lhe fazer mal, trazer dano, não simplesmente a você, mas afeta inclusive aqueles que o cercam.

Enfim o rancor não oferece solução, antes traz problemas, tirando assim a alegria do dia a dia, o sabor da vida. Via de regra, no decorrer da caminhada, vamos ouvir coisas que não gostamos de ouvir, alguém vai nos ofender com alguma atitude, palavras e até mesmo falta de atitude.

Devemos nos lembrar que não somos perfeitos e aqueles que nos cercam, também não são perfeitos. Nutrir o rancor não vale a pena, atrasa a nossa vida, antes de tudo precisamos perdoar, não permitindo que tal sentimento destrua relacionamentos, amizades.

O rancor, ao invés de criar pontes, cria muros, trazendo isolamento ao invés de companheirismo, nos afastando assim dos outros. O rancor nos afasta inclusive de Deus, a Bíblia nos alerta dizendo: “Se alguém afirmar: Eu amo a Deus, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I João 4.20).

Que o Eterno Deus nos ajude a guardar em nosso coração e mente, o que é bom, que vale a pena, e não o rancor, o ódio. Para vencer o rancor, precisamos antes de tudo reconhecer que damos lugar ao rancor, as vezes nutrimos o que não gostaríamos de nutrir em nosso coração. Precisamos ainda lutar contra nós mesmos, contra nosso orgulho, para lançarmos fora o rancor, nos enchendo daquilo que é bom.

Por último, precisamos sim pedir a Deus que nos ajude a dizer não ao ódio e sim ao amor, o amor lança fora o rancor.

Rev Sandropastor da Igreja Presbiteriana do Pinhão

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