Nos nossos arquivos por ordem alfabética, temos uma pastinha com documentos sobre esse tema, e até já escrevemos bastantinho a respeito.
A minha primeira crônica foi sobre Abigeato, publicada em 04/01/1985 no Jornal “Tribuna de Pinhão”, não foi à-toa, pois me criei ouvindo história de furto de gado, e como pessoa de origem rural e da pecuária, desde criança nos
indignamos com isso, e minha mãe até nos contava que eram alguns dos ladrões.
E depois, adulto, por vários vezes fomos vítimas de abigeato, principalmente em terras de Reserva do Iguaçu, e guardamos como uma espécie de troféu de CIDADANIA ainda que negativo, um Inquérito Policial-IP de nº. 199-2002, onde com familiares tivemos que atuar de investigadores e chegamos até alguns dos meliantes.
Na nossa residência em Pinhão, já por duas vezes fomos vítimas de furto, uma vez uma noite quando casa ficou sem gente por algumas horas, e outra vez de dia num momento de descuido e familiares com porta aberta de garagem. E não gosto de violência e arma, mas tenho um revólver legalizado carregado e com cinturão cheio de bala, se for alvo de ação de roubo, esbulho, vandalismo ou mal do gênero que tenhamos possibilidade de defesa, a ideia e não matar ninguém, até porque além de razoável formação educacional e cristã, somos fã do Marechal Cândido Rondon, e o seu legado “Morrer se preciso for, matar nunca”; mas fazer uma baita tiroteio para corridão e acordar todo uma vizinhança, e despertar ação de agentes políticos e autoridades públicas, para que Pinhão e Reserva do Iguaçu, que temos laços, não vire território dos fora das leis, meliantes, do narcotráfico, de lamentáveis ocorrências como está a situação do Rio de Janeiro e outros locais.
Dias atrás nosso espaço, Cantinho da Cidadania, foi por 3 vezes alvo ladrões e vândalos, inclusive levaram fios e lâmpadas de espaço coberto e aberto. Fizemos dois Boletins de Ocorrência-B.Os.. E outros municípios também vem sendo vítimas disso pelo que vimos e lemos em Redes Sociais, e também devem fazer B.Os., e tomar outras medidas defensivas, sérias, eficazes e eficientes, como que tivemos de fazer.
Quando estivemos Vereador na legislatura 1997-2000 e Presidente da Câmara nos anos de 1997-1998, em Pinhão, houve um momento de muitas ocorrências de furtos, roubos no comércio e residências da cidade, e fizemos uma coletânea de casos e reclames e sem alarde e politicagem entregamos um marcante catatau para Comandante da Polícia Militar da Região de Guarapuava e que teve eficaz e eficiente atenuante.
A nossa velha Parati 86 foi furtada em 31/01/2020 à noite na frente de nosso escritório, e graças ajuda de particulares cidadãos, foi encontrada no meio de mata e galho de árvores em um terreno entre o Cadeado e o Rio
Jordão em Guarapuava, e ia ser depenada, carneada; pneus já tinham sido trocados.
Pinhão, apesar de muito consumo de drogas e álcool, receptadores, em termos de segurança até que está relativamente bem, mas mais do que contar com segurança pública, é nós povo que temos que agir com MECANISMOS DE DEFESA: cercados, muros, cadeados, não ter descuidos, não dar bobeiras, colocar câmeras, enfim dificultar a ação dos meliantes. E nada de vingança, exercícios arbitrários das próprias razões, querer dar uma de “justiceiro”.
A megaoperação ocorrido no Rio de Janeiro no dia 28/10/2025, nos inspirou a fazer este escrito, e sem posicionamento de contra ou a favou e de ter achado feio ou bonito, certo ou errado, até porque estamos cada vez mais apenas MUNICIPALISTA, e se esforçando para diminuir ao máximo ATOS DE CIDADANIA e de coisas que estão fora do nosso controle; e dos problemas da Nação e do Estado, nos sentimos como um grão de areia no deserto, um passarinho que já quis ajudar com aguinha no bico a pagar incêndio de uma floresta ou um vaga-lumezinho no meio de tanta escuridão, e a nível Municipal só nos restou desabafos, reflexões como esta, registros de inconformismo e indignação com uma série de coisas ruins, negativas, preocupantes que estão acontecendo em Pinhão, e contexto de mais falações do que ações.
(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).



