Febre amarela

Há circulação do vírus no Paraná. Alerta foi motivado pela primeira morte de macaco por febre amarela (epizootia) neste novo ciclo de monitoramento da doença, registrada em setembro deste ano.

AEN-PR – A Secretaria estadual da Saúde (Sesa) alerta sobre a circulação do vírus da febre amarela e reforça a necessidade de vacinação nos municípios. A orientação é que todas as cidades realizem busca ativa da população não vacinada, de nove meses a 59 anos de idade.

A Secretaria acendeu o alerta após a confirmação da primeira morte de macaco por febre amarela (epizootia) neste novo ciclo de monitoramento da doença, registrada em setembro deste ano.

O caso foi confirmado no município de Fernandes Pinheiro, na Região Centro-Sul do Estado. “Contamos com o apoio dos municípios para reforçar a busca ativa e aumentar o número de vacinados contra a febre amarela, evitando que esse vírus também seja identificado em humanos”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.

Segundo o último informe epidemiológico, divulgado nesta quinta-feira (3), além deste caso confirmado de morte de macaco, também houve até agora mais 19 notificações em primatas, sendo que 14 já foram descartadas, três foram consideradas indeterminadas e uma está sob investigação. Já em humanos, foram 11 notificações, sete descartadas e quatro seguem em investigação.

A última vez que o Paraná registrou casos de febre amarela em humanos adquirido dentro do Estado, foi em abril de 2019, no município de Quatro Barras.

PREVENÇÃO – A vacina contra a febre amarela está disponível em todos os municípios do Estado, e, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), deve ser aplicada uma dose aos nove meses de idade e reforço aos quatro anos, 11 meses e 29 dias.

Para crianças a partir de cinco anos de vida que não tenham se vacinado anteriormente, o indicado é a administração de dose única. Atualmente, a cobertura da vacinação contra a doença está em 60%, quando a meta é 95%. Estima-se que 263,7 mil paranaenses precisem ser imunizados no Estado.

MACACOS – A Sesa também alerta que a febre amarela é transmitida por mosquitos presentes em áreas silvestres e os macacos também são acometidos pela doença da mesma forma que as pessoas. Os macacos sinalizam a circulação do vírus e o estudo dirigido sobre a vigilância das mortes dos macacos (epizootias) permite com que sejam traçadas as rotas de dispersão do vírus amarílico pelo Estado.

Por este motivo é importante que a população esteja ciente de que os macacos também podem adoecer e que eles não transmitem a doença. A Sesa orienta que a população comunique a Vigilância em Saúde de seu município caso encontre um macaco doente ou morto e não machuquem estes animais.

Confira o informe completo.


Compartilhe

Veja mais