Foto: Unioeste
Cuidar do Meio Ambiente é um dever de todos e faz bem para saúde!
Ele é o maior do estado do Paraná e faz divisa natural com Santa Catarina. De acordo com o IBGE o segundo rio mais poluído do Brasil é o nosso querido Iguaçu. Segundo os biólogos da pesquisa, dois fatores principais explicam tal condição. Primeiramente o passivo ambiental, que se arrasta por décadas e pouca coisa têm sido feito em contraste a imensidão do problema. Segundo a falta de investimentos em saneamento ambiental atrelado ao grande número de pessoas que habitam ás margens do rio.
Segundo a UNIOESTE (https://www.unioeste.br) e estudos realizados:
Atualmente, o Brasil é terceiro maior consumidor mundial de defensivos agrícolas e o primeiro da América Latina, sendo que as regiões Sudeste e Sul são responsáveis por cerca de 70% do montante usado no país todo. “Se considerarmos somente o Paraná, é registrado consumo de cerca de 16% em relação ao consumo nacional. A região centro-oeste do estado é conhecida como grande polo agroindustrial, principalmente em função do clima e solos de alto potencial produtivo de grãos. A Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB-PR) divulga números alarmantes sobre os agrotóxicos liberados para o uso em cultivos agrícolas” a coordenadora contou e explica ainda que “nesse aspecto, a bacia do rio Iguaçu é caracterizada pelo intenso uso e ocupação do solo por atividades agrícolas. Aliado a essas características, a presença de uma fauna endêmica (única) e a utilização da água para abastecimento público de muitas cidades, faz da bacia do baixo rio Iguaçu uma área de extrema importância em estudos de biomonitoramento e avaliação da qualidade ambiental”.
Os resultados obtidos com este projeto até agora foram o desenvolvimento de duas dissertações, artigos científicos, já submetidos para periódicos internacionais. Um projeto Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), um trabalho de conclusão de curso em Ciências Biológicas e dezenas de resumos em congressos científicos nacionais e internacionais. “Os resultados até agora processados indicaram a presença de agrotóxicos no sedimento da maioria dos riachos analisados. Com relação aos peixes, tecidos e órgãos de duas espécies mais abundantes já foram analisadas. Verificou-se alterações morfológicas, patologias, graves em riachos com maior uso agrícola e que apresentaram menos de 30% de cobertura vegetal em sua bacia de drenagem” finalizou.
Acesse o Documento integral em: https://www.unioeste.br/portal/central-de-noticias/33-anteriores-central-de-noticias/39987-projeto-da-unioeste-estuda-contaminacao-de-peixes-por-agrotoxicos