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Confiante, reto, ordenado, devoto e humilde. Essas são as cinco qualidades necessárias para uma boa oração, as cinco variedades de sementes que devemos permitir que o Pai, que está nos Céus, semeie em nosso coração para que possamos crescer em espírito e verdade.

Em nossa escrevinhada passada refletimos um cadinho a respeito dessa tal de confiança e, agora, convidamos o amigo leitor para matutar um pouco sobre a retidão.

Procurar a devida medida, aquilo que é devido a cada um, inclusive e principalmente a nós mesmos, é a expressão curta e direta, feito pino de patrola, da virtude cardinal da justiça. Por isso, não é por acaso que uma boa oração deve ser alicerçada nela, pois se nosso papo com o Altíssimo não for reto, se nós não procurarmos medir e pesar aquilo que estamos pedindo aos Céus, nós não estamos, de jeito maneira, pedindo aquilo que realmente nos é devido.

Aliás, como bem nos lembra São Tiago (IV, 03), se pedimos e não recebemos é porque pedimos mal. Ou, dito de outro modo: não devemos rezar com a cabeça no mundo da lua, mas sim, procurando elevar o nosso coração ao reino dos Céus.

Claro que tal falta de retidão, que muitas e muitas vezes impera em nosso coração não deve, de modo algum, ser um impedimento para dobrarmos nossos joelhos. Muito pelo contrário. Aí está uma razão mais do que suficiente para rezarmos, aí está algo que devemos pedir incessantemente ao Eterno: um coração reto, um olhar pleno e uma língua justa.

Se não temos em nosso peito a justa medida para pedirmos em nossas preces aquilo que é conveniente, peçamos urgentemente que Deus infunda em nosso coração esse precioso dom para que aprendamos a distinguir aquilo que nos é devido daquilo que nós simplesmente queremos porque queremos.

E querer isso, sejamos francos, é uma baita pedreira para o homem contemporâneo, tendo em vista que na atualidade se confunde, de forma maliciosa, a virtude da justiça com aquilo que nos parece agradável e, admitamos ou não, nem tudo aquilo que nos parece afável é justo, da mesma forma que nem todo cálice amargo, bebido por nós, é injusto.

De mais a mais, é importante termos claro em nossa mente que a justa medida, em tudo o que fazemos e pedidos, em tudo o que recebemos e sofremos, não tem uma finalidade em si, nada disso, porque a finalidade de tudo aquilo que vivenciamos nesta vida não encontra-se necessariamente neste plano terreno.

Infelizmente, muitas vezes nos esquecemos dessa dimensão central da realidade, da peregrinação humana por esse vale de lágrimas, e esquecemos porque nosso coração é torto, o nosso passo é enviesado, o nosso olhar é torcido, a nossa língua é oblíqua e a nossa oração, inevitavelmente, acaba carecendo de retidão.

Por isso, lembremos e jamais esqueçamos que, conforme nos ensina São Maximiliano Maria Kolbe, os frutos de nossa vida dependem da nossa oração, porque é através da nossa atitude orante que Deus retifica o nosso coração e, consequentemente, toda a nossa vida, em cada uma de nossas ações.

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

https://sites.google.com/view/zanela

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