Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Em  1999, fizemos uma espécie de radiografia do Poder Público Municipal, via alguns dados numéricos, reflexão essa que foi publicada na edição nº.  58   deste hoje Semanário. E que é até interessante comparar com os números de hoje, e no que avançamos e no que retrocedemos.

Matemática, números, estatística, não são nossa praia, mas temos um certo fascínio por números, e há tempos estamos fazendo reflexões a respeito dos mesmos em nossas vidas. Não nessa linha, do 7 do mentiroso, do 13 do azar, do 24 dos viados, mas o que eles representam, como por exemplo: 63 anos de idade, 40 anos de casado, 2 filhos, uma neta,   3 faculdades, 7 eleições disputadas num mesmo Partido, 4 mandatos eletivos; 6 imóveis; média 8,7  nos estudos (primário – 8,8; ginásio – 8,6;  curso de Direito – 8,0; curso de História –  9,2; Administração Pública – 9,2); 39 anos de advocacia (37 em Pinhão), 37 anos de atividade rural, 10 anos de professor; 41 anos de INSS e pedido de aposentadoria de  25/8/2016, indeferido em 11/06/2018, ao contrário da ex-presidenta Dilma, que foi aposentada na semana da cassação.

Idade da morte de avós, pais, parentes, amigos, conhecidos. Número de atendimentos e ações; crônicas publicadas em que esta é a de nº. 493. Só para dar uma ideia do que números revelam, e que muitas vezes, em 6 linhas atuam como uma espécie de mini biografia  ou base para um epitáfio.

Temos que em termos de virtudes e valores positivos, nota 7,0 e de 7,0 acima já está louco de bom, ainda que para enfrentamentos de vestibulares disputados como medicina, e alguns concursos de cargos públicos, com 7,0, 8,0 ou 8,7 você fica de fora.

A inspiração para esse tipo de reflexão  veio de falas que fizemos no Colégio Procópio, no dia 29/06/18, onde defendemos como interessante, atribuirmos notas  em relação  a alguns  valores e desempenhos nas nossas atividades. Também de uma fala na Câmara Municipal, no dia  02/08/18 sobre Partidos Políticos, para os Vereadores Mirins e alunos do Colégio Mário Evaldo Mórski e Decisão, com abordagem sobre escala de valores políticos.

Não podemos nem devemos transformar pessoas em números, mas é importante quantificações  e fazermos controles e planejamento estratégico da vida.  O que fazem, os custos e benefícios para os  empregadores e as instituições  (custo-benefício). As receitas e o que cada um gasta com isso e aquilo, inclusive análise do uso do tempo e o que se desperdiça com bobagens e atos que não trazem crescimento material e espiritual.

(Francisco Carlos Caldas, advogado e cidadão municipalista).

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