Em 1999, fizemos uma espécie de radiografia do Poder Público Municipal, via alguns dados numéricos, reflexão essa que foi publicada na edição nº. 58 deste hoje Semanário. E que é até interessante comparar com os números de hoje, e no que avançamos e no que retrocedemos.
Matemática, números, estatística, não são nossa praia, mas temos um certo fascínio por números, e há tempos estamos fazendo reflexões a respeito dos mesmos em nossas vidas. Não nessa linha, do 7 do mentiroso, do 13 do azar, do 24 dos viados, mas o que eles representam, como por exemplo: 63 anos de idade, 40 anos de casado, 2 filhos, uma neta, 3 faculdades, 7 eleições disputadas num mesmo Partido, 4 mandatos eletivos; 6 imóveis; média 8,7 nos estudos (primário – 8,8; ginásio – 8,6; curso de Direito – 8,0; curso de História – 9,2; Administração Pública – 9,2); 39 anos de advocacia (37 em Pinhão), 37 anos de atividade rural, 10 anos de professor; 41 anos de INSS e pedido de aposentadoria de 25/8/2016, indeferido em 11/06/2018, ao contrário da ex-presidenta Dilma, que foi aposentada na semana da cassação.
Idade da morte de avós, pais, parentes, amigos, conhecidos. Número de atendimentos e ações; crônicas publicadas em que esta é a de nº. 493. Só para dar uma ideia do que números revelam, e que muitas vezes, em 6 linhas atuam como uma espécie de mini biografia ou base para um epitáfio.
Temos que em termos de virtudes e valores positivos, nota 7,0 e de 7,0 acima já está louco de bom, ainda que para enfrentamentos de vestibulares disputados como medicina, e alguns concursos de cargos públicos, com 7,0, 8,0 ou 8,7 você fica de fora.
A inspiração para esse tipo de reflexão veio de falas que fizemos no Colégio Procópio, no dia 29/06/18, onde defendemos como interessante, atribuirmos notas em relação a alguns valores e desempenhos nas nossas atividades. Também de uma fala na Câmara Municipal, no dia 02/08/18 sobre Partidos Políticos, para os Vereadores Mirins e alunos do Colégio Mário Evaldo Mórski e Decisão, com abordagem sobre escala de valores políticos.
Não podemos nem devemos transformar pessoas em números, mas é importante quantificações e fazermos controles e planejamento estratégico da vida. O que fazem, os custos e benefícios para os empregadores e as instituições (custo-benefício). As receitas e o que cada um gasta com isso e aquilo, inclusive análise do uso do tempo e o que se desperdiça com bobagens e atos que não trazem crescimento material e espiritual.
(Francisco Carlos Caldas, advogado e cidadão municipalista).
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