Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Por falta de deveres cívicos como patriotismo, e mesmo problemas de formação educacional e ética, temos constatado muito a ocorrência das atitudes de opositores de situações,  em quase todas as esferas, da prática  “do quanto pior, melhor”.

      Esse comportamento é na realidade uma espécie de tiro no pé. A verdade real é conduta digna e cidadã é  no nosso entendimento – “quanto pior, pior”.

      Hoje e cada vez mais, a regra é e vai continuar de governo ser uma espécie de chapa quente, apagamento de incêndios, pois, por sequências históricas de desmandos, politicagens e mesmo toleráveis incompetências, os problemas e necessidades das vidas públicas em quase todas as esferas, se agigantaram, e o agora o fazer os seus enfrentamentos, não tem sido tarefa fácil, por mais competentes, dedicados e honestos que venham a ser os agentes políticos e servidores públicos atuais.

      Em outras palavras, quando mais se faz, mais se percebe faltas, carências e  necessidades. É preciso ter feito bastante, para se perceber que não se fez o suficiente.

       Mas uma coisa não pode acontecer, principalmente, nos Municípios, que é por onde as coisas podem ser melhor enfrentadas, pois, é mais fácil distinguir quem é quem na ordem do dia, e independente de nomes, pessoas, mas, pelo histórico de caráter, conduta, vivência de seres, em que em localidades menores, é muito mais difícil, enganações reiteradas, ainda, que eventuais e temporárias sejam passíveis de ocorrer. Aliás, e como dizia Abraham Linconl, mais ou menos assim: “Você pode enganar todas as pessoas por algum tempo, mas é impossível enganar a todos, por todo o tempo.”

       Errar é humano e normal, já persistir no erro, é masoquismo, burrice ou mal do gênero.

       A nível de Pais, a situação política é altamente complexa e delicada, pois, por mais competente, dedicado que venha a ser um governante, o sistema é podre e nefasto e romper paradigmas, e missão quase impossível.

        A nível Estadual,  a situação é menos complicada, mas também pecados de várias décadas, não podem ser pagos com alguns meses ou anos de penitências.

        A nível municipal e familiar, é onde estão as melhores saídas e soluções, mas tudo tem que ser em cima de ideias, princípios, projetos, e do que efetivamente queremos e precisamos. Algo na linha do projeto República Pinhão que Queremos-REPIQUE, delineado na edição nº. 875 de 7/12/2018 do Jornal “Fatos do Iguaçu”, e que não vingou nem decolou, mas que é reflexivo e interessante.

(Francisco Carlos Caldas, advogado,  municipalista e cidadão. E-mail [email protected])       

   

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