Foto: Arquivo/Fatos do Iguaçu
Por Nara Coelho
Quem sentou no banco dos réus no primeiro júri de 2019 foi Antonio de Jesus Caldas, por tentativa de homicídio contra a vida de Maria Ilda Wezel.
OS FATOS
No dia 31 de outubro de 2009, por volta das 21h30, no seu bar,na Rua Antonio Tussoline, no Bairro Azaléia, Antonio de Jesus Caldas tentou matar sua companheira, Maria Ilda Wezel.
Segundo os autos,Antonio não queria que sua companheira realizasse atendimento ao público que freqüentava o bar. Na noite da tentativa do homicídio, Maria atendia os clientes do bar e que devido a isso Antonio iniciou uma discussão com a companheira e a esbofeteou, derrubando-a e jogando-a embaixo de uma mesa de sinuca. Segundo depoimento de testemunhas, Maria revidou jogando café de um copo no rosto de Antonio.
AS FACADAS
Minutos após esses acontecimentos, o réu entrou no quarto, anexo ao bar em que Maria estava, em posse da faca, que estava escondida da visão da vítima, desferindo vários golpes de faca no pescoço, tórax, braço, mão e perna. Ela não faleceu devido ao pronto e eficiente encaminhamento para atendimento médico.
SENTENÇA
Antonio de Jesus Caldas foi considerado culpado pelo corpo de jurados e o juiz Vinicius de Mattos Magalhães, deferiu a sentença de 12 anos de reclusão, como o réu respondeu o processo em liberdade, foi lhe concedido também o direito de recorrer da sentença em liberdade com o uso da tornozeleira, sendo assim monitorado eletronicamente.