Francisco Carlos Caldas

Desde os tempos de criança e antanho ouvia dito de quegaúcho prevenido vale por dois”, “de que cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, “de que é melhor prevenir do que remediar”, e essas coisas  impactaram bastante na nossa vida e formação educacional.

E nessa linha e salvo falha organizacional, já escrevemos tivemos publicado no Jornal “Fatos do Iguaçu”: “ABC das prevenções ou cartilha do bem viver” na edição de  07-22/06/1998; uma abordagem de  1º/02/2019, “O be-a-bá/ABC de controles e prevenções” publicada na edição n°.  578, do dia 07/12/2012  também no Jornal “Fatos do Iguaçu”; .

Votamos ao assunto impactado que estamos com a tragédia que está judiando os nossos irmãos gaúchos, com as inundações iniciadas em 30/04/24, e que atingiram vários Municípios e cidades do Rio Grande do Sul, e inclusive a grande Porto Alegre, do Rio Guaíba, Lagoa dos Patos.

Não conheço Porto Alegre, e a primeira vez que vi alguma coisa dessa cidade, foi quando na juventude assisti o filme do Teixeirinha “Ela se tornou freira”, e que tocava uma música e mostrava imagens da cidade e bonita.

Agora com as enchentes e destruições que estão lá ocorrendo e que tomamos conhecimento de grande enchente em 1941, que Porto Alegre tem 68 kms de diques defensivos de enchentes, alagamentos.

Não é primeira vez que ficamos impactados com tragédias e desgraças dessa natureza: desmoronamentos em Petrópolis e outros locais do Rio de Janeiro, alagamentos de São Sebastião-SP, estouro de barragem de Brumadinho-MG, e até  alagamentos  de menores proporções em cidades do Paraná, inclusive na Capital Curitiba,  e de grandes proporções em União da Vitória-Pr., pela situação geográfica da cidade e do Rio Iguaçu.

População mais carente das cidades, na pratica acabam morando em vales, beiras, margens de rios, e ficam muito vulneráveis a enchentes, chuvarada, mas a tragédia e desgraças que aconteceram no Rio Grande do Sul, atingiram áreas próximas a rios, e também mais distante, bairros inteiros e grandes extensões de cidade. Numa até a Havan do empresário Luciano Hang, ficou com água até no telhado  e só parte da tradicional estátua da liberdade ficou fora d’água, e outros empreendimentos, construções de porte e obras de infraestrutura  arrasadas e destruídas.

E ao que tudo indica imperou nesses locais, falta de prevenções, que são importantes e fundamentais não só em relação a isso, mas negócios de um modo geral, pois, seguido nos deparamos com grandes prejuízos, sofrimentos  de vítimas  de falta de prevenções inclusive em relação ao capitalismo selvagem e novo sistema escravagista do capital financeiro, em que endividados têm que trabalhar muito para pagar financiamentos e dívidas, muitas vezes contraídas de forma destrambelhadas, sem: feitura de contas, planejamento simples ou estratégico.

Parabéns a Associação Comercial de Pinhão-ACIAP, empresários e CIDADÃOS de Pinhão, que no domingo (dia 19/05/24),  vimos alguns integrantes da mesma, de  plantão na Avenida Trifon Hanysz, esquina com a Anacleto Leopoldino de Abreu,  em bela missão de arrecadar donativos para os nossos irmãos gaúchos, que estão sofrendo horrores com enchentes, alagamentos ocorridos em suas residências, domicílios e cidades.

Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e Cidadão

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