Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Até  17 de maio de 1997 fomos discípulos de Darci Brolini, que foi eleito Prefeito de Pinhão por  três vezes, e governou Pinhão por 10 anos 4 meses e 16 dias, de 1º/02/77  a 31/01/83; 1º/01/89 a 31/12/92 e de 1º/01/97 a 16/05/97, e com o seu jeito e carisma, carinho/afetividade que tinha com todos e principalmente as pessoas mais simples e pobres, foi  o maior líder político da história de Pinhão, e faleceu com apenas 53 anos de idade.

            Um outro Prefeito que muito impactou na vida deste ser, foi o ex-Prefeito de Campo Mourão, Dr. Milton Luiz Pereira, que depois se tornou Magistrado, Desembargador e Ministro do Superior Tribunal de Justiça-STJ. É aquele político do fusquinha azul, que ganhou dos munícipes de Campo Mourão,  e que foi um Prefeito que fez história, com o seu estilo, simplicidade, transparência, honestidade, obras realizadas.

            Atualmente temnos chamado à atenção o Prefeito SérgioMeneguelli, de Colatina, do Estado do Espírito Santo. Foi eleito Prefeitocom gastos de campanha em torno de R$26.000,00. Que é diferenciado em quasetudo. E uma diferença gratificante e construtiva, pois, trabalha com afinco,seriedade; tem simplicidade até no se vestir e se desloca da residência para aPrefeitura, de bicicleta, e tem tomado medidas de gestão interessantíssimas, eenvolve as pessoas na suas ações de governo.

Com seus subsídios em torno de R$8.000,00 por mês,  faz economia, e se sente muito bem pago, num Município que tem mais de 120 mil  habitantes, orçamento de mais de 317 milhões,em torno de 86 milhões  de seguridade social.

            O Prefeito de Colatina, se coloca como um SERVIDOR MUNICIPAL, e se realmente é VERDADE REAL o que vem sendo noticiado sobre suas ações, precisa  a exemplos de Darci Brolini, Dr. Milton Luiz Pereira (de saudosas memórias), serem  alvo de inspiração  para os novos e futuros políticos, de uma política na acepção correta do termo, que é a arte do bem governar, do possível, da supremacia do bem comum e interesse público, e não essa pouca vergonha de toma-lá-dá-cá, desperdícios, privilégios, mordomias, enriquecimentos ilícitos, funcionários fantasmas, fraudes, improbidades, corporativismo, patrimonialismos e outros “ismos” que corroem esta Nação, e que são nos Municípios, que por mais proximidades e conhecimentos de patrimônio, rendas e vidas de cada um,  que esses problemas e mazelas todas podem e devem ser melhor enfrentados.

            O Congresso Nacional possui 28.762 funcionários, em torno de 48 para cada um dos 594 parlamentares e custo previsto para 2019 de 10,4 bilhões de reais. E as fantasmaradas das Assembleias Legislativas e Câmaras são quantos, onde se encontram, o que fazem e quanto custam?

            Por causa de tantas e tantas mazelas, é  salutar sonhar a possibilidade de um dia votar, ser cabo eleitoral e ajudar com atos de cidadania, eleger gestores municipais com o perfil eclético e de uma espécie de simbiose dos políticos acima citados, que com simplicidade  e estilo envolvente fariam a diferença e fortalecimento da democracia e municipalismo.

(Francisco Carlos Caldas, advogado e cidadão municipalista).

E-mail  “[email protected]”         

Compartilhe

Veja mais