
Redação Portal Fatos do Iguaçu com CIAUFPR
O mercado suinícola do Paraná registrou um aumento significativo nos preços do quilo vivo do suíno e da carcaça na última semana, conforme apontam os dados do Indicador LAPESUI/UFPR divulgados pelo Centro de Informação do Agronegócio (CIA/UFPR).
Entre os dias 6 e 12 de fevereiro de 2025, o preço do quilo vivo do suíno teve uma alta de 7,99%, fechando a semana cotado a R$ 8,61. No comparativo mensal, a valorização foi ainda maior, alcançando 9,92% em relação à semana do dia 15 de janeiro. Já o preço da carcaça suína subiu 6,45% na última semana, chegando a R$ 13,14, com uma variação mensal de 5,57%.
De acordo com as projeções do LAPESUI/UFPR, a tendência é que os preços continuem em alta na próxima semana, podendo alcançar R$ 8,70 por quilo vivo.
Queda no Preço da Carne Suína no Varejo
Apesar da valorização no mercado de suínos vivos e carcaças, os preços dos cortes de carne suína no varejo apresentaram quedas expressivas, especialmente nos supermercados de Curitiba. O pernil registrou a maior redução, com uma desvalorização de 61,70%, chegando a R$ 9,27 na última semana. A bisteca também teve retração, sendo cotada a R$ 14,50, o que representa uma queda de 34,58% em relação ao mês anterior.
Nos açougues e casas de carne da capital paranaense, o comportamento foi semelhante, com destaque para a bisteca, que teve uma redução de 10,24%, sendo comercializada a R$ 25,69. Já o lombo suíno apresentou queda no último mês, sendo vendido a uma média de R$ 34,53.
Enquanto isso, na cidade de Londrina, a costela suína registrou um aumento de 5,75%, chegando a R$ 30,95 nos açougues e supermercados locais.
Perspectivas para o Mercado Suinícola
O cenário atual reflete uma valorização no setor de produção suinícola, impulsionada por fatores de oferta e demanda. No entanto, o comportamento do varejo aponta uma retração nos preços dos cortes de carne, o que pode impactar os repasses ao consumidor final.
A expectativa para os próximos dias é de manutenção da tendência de alta nos preços do suíno vivo e da carcaça, enquanto os cortes no varejo devem continuar sendo influenciados por estratégias comerciais e demanda do mercado.