poesia

Por Marcos Serpa de Lima

Debaixo de um tarumã

O pago de meus aperos,

Retém minhas origens

Pelo barulho do cincerro,

Quando o sol se põe

Leva um pouco de mim

Pra voltar numa madrugada

Como sereno no capim.

Minha alma é açucarada

Nos revezes da lida,

Nasço e vivo na crença

Das verdades estendidas,

Talvez não seja suficiente

Pois meu rastro é pelo avesso

E o meu único saber

É o meu xucro endereço.

LUA CHEIA – FEVEREIRO/2020

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