Foto: Assessoria de Imprensa / PCPR

Da Redação com Assessoria

No último sábado (23), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) elucidou, em poucas horas, um homicídio praticado com requintes de crueldade, onde uma vítima do sexo masculino, além de ser agredida, teve seu corpo queimado. O suspeito, um homem de 21 anos, foi preso em flagrante.

A vítima foi encontrada, no final da rua Almiro Escobar, no bairro Jardim Maracanã. Estava sem roupas e o seu corpo apresentava vários sinais de que foi agredida, estando parcialmente queimado. As agressões se concentraram principalmente na cabeça, que estava totalmente queimada.

De imediato, a PCPR iniciou as investigações, ouvindo moradores e analisando o local de morte, em busca de informações e vestígios para elucidar o crime.Testemunhas disseram que ouviram uma discussão durante a madrugada, mas que não sabiam quem eram as pessoas que estavam discutindo.

Mesmo diante da dificuldade em obter informações relevantes para a elucidação dos fatos, a PCPR realizou um trabalho de inteligência no local, identificando um possível suspeito, que residia próximo ao local do crime.

A PCPR, com o apoio da equipe P2 da Polícia Militar, dirigiu-se à residência do suspeito, o qual demonstrou grande nervosismo ao perceber a presença policial. No momento em que estava sendo indagado a respeito dos fatos, os policiais visualizaram que no interior da residência, havia um galão de gasolina e uma bermuda com manchas de sangue.

Diante dos fortes indícios encontrados na residência, a PCPR encaminhou o suspeito até a delegacia. Porém, a todo momento negou qualquer participação no crime, dizendo aos policiais que não sabia de quem era a bermuda com manchas de sangue encontrada na sua residência.

A PCPR com o objetivo de encontrar mais provas, continuou realizando diligências e encontrou uma namorada do suspeito, que confirmou a participação dele no crime. Segundo ela, seu namorado agrediu a vítima, pois teria ficado com ciúmes, alegando que estava olhado muito para sua namorada.

Continuando as diligências, foi encontrado um aparelho celular, na residência do suspeito, sendo constatado que o aparelho pertencia a vítima que foi brutalmente assassinada. 

A vítima foi identificada posteriormente como sendo a pessoa de Florisvaldo Galvão, 34. Familiares compareceram à delegacia e reconheceram a bermuda e o celular apreendidos na residência do suspeito, o qual foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado.

A PCPR também contou com o apoio da Polícia Científica, que constatou preliminarmente que o sangue encontrado na bermuda trata-se de sangue humano, contribuindo para uma resposta rápida para a sociedade, diante desse crime bárbaro ocorrido na cidade.

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