Francisco Carlos Caldas

Como  registrado em nossas crônicas desde a primeira em  janeiro de 1985 sobre crime de abigeto (furto de gado), de 1964 para cá  acompanhamos e estudamos a vida política e história de Pinhão desses 60 ano, com razoável conhecimento de causa podemos afirmar que os períodos de maior gravidade ocorreram em meados de 1989 e no desgoverno 1993-1996, em que houve a maior e mais  grave crise político-administrativa do Município.

Voltamos a esse assunto, porque sentimos que forças do mal e da época acima estão arrastando  asas, afiando garras e querendo a voltar a criar problemas em Pinhão, com influências e interesses escusos e maléficos e se agentes políticos e autoridades locais não se tocarem, prevemos coisas ruins, prejuízos e desgraças para o presente e futuro de Pinhão.

Quem era criança  nos anos de 1989, 1993-1996, desconhecem da crise e duas agruras que  estamos  aqui relembrando, mas os munícipes na faixa etária  em torno de 50 anos e mais  e não alienados sabem do que estamos nos referindo.

Registramos também que a eleição mais importante da história de Pinhão, foi a de 1996, e que foi um divisor de águas, pois, se não fosse formado uma frente de pessoas de bem,  ainda que de segmentos ideológicos diferentes, Pinhão sem a menor dúvida descambaria para o caos, e lamentáveis ocorridos nos anos de 1993-1996, geram deixaram sequelas e prejuízos  até os dias de hoje.

De 1997 para cá Pinhão tomou novos rumos. Ainda temos problemas administrativos,  não cumprimento desejável dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, transparência, eficiência/LIMPE, da eficácia;  descontinuidade, falta de gestão, desperdícios e males do gênero, mas perto do ocorrido nos anos de 1993-1996, as vicissitudes dos últimos tempos e atuais não chegam nem perto e são suportáveis e até toleráveis.

Ainda adolescente acompanhamos o período governamental do seu Juvenal Stefanes de 13 de março de 1965 até  31/01/1969; depois na juventude e fase de estudos fora até o início de 1977 acompanhamos os governos de Sebastião Passos Ferreira e Atilio Chaves Ferreira, E a partir de 1º/02/1977, da 1ª. gestão do saudoso e ex-Prefeito Darci Brolini, já na maturidade e até os dias de hoje acompanhando a história de Pinhão, e nos de 1989-1992, 1997-2004, 2013-2016, com participação mais efetiva  por 4 mandatos eletivos exercidos, e em meados em 1989 por muito pouco não fomos assassinado por questões de política, como já havia ocorrido  com o Vereador Mário Evaldo Mórski, em  4 de abril de 1984, ainda que de contexto e peculiaridades diferente.

De 1982 para cá iniciamos os primeiros passos de vida comunitária, social e política, e como CIDADÃO já por mais de 4 décadas praticamos e tomamos algumas medidas de CIDADANIA, de vários Pedidos de Providências, questionamentos  e até formalizamos em 1992, 1994, 2008 e 2012, 4 denúncias para cassação de mandatos de agentes políticos envolvidos em improbidades e corrupção.

Da caminhada, atuação política tivemos risco e ameaças de ser assassinado, em 4 momentos e situações, e o impasse de agosto/setembro 1989, só sobrevimos porque usamos diversos MECANISMOS DE DEFESA, entre outros: escritos, “boca na tribuna/trambone” e   impactante retaguarda familiar, política e de autoridades.

Apesar dos pesares e disso tudo, Pinhão é para nós o melhor lugar do mundo. Onde eu e meus ancestrais mais próximos nascemos e onde  foram e vamos ser sepultados os que não forem cremados.

            (Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista e CIDADÃO).

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