Fotos: Nara Coelho/Fatos do Iguaçu

Por Nara Coelho

A reportagem do Fatos do Iguaçu foi até o Aterro Sanitário e Unidade de Conservação do municipio de Pinhão/PR para verificar como anda a situação com a pandemia e o  seu uso  nos seus três anos de existência.

UM SUSTO

Reportagem e Imagens Nara Coelho

Logo chegando no aterro tivemos um susto nada agradável, vimos uma montanha de lixo, que não deveria estar lá.

RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO

O secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Habitação, Valter Israel da Silva, explicou que devido a pandemia do covid:19, eles receberam três recomendações do MT, Ministério do Trabalho, que o lixo reciclado recolhido deveria ficar exposto ao sol por setenta e duas horas antes de ser manipulado, explicando a montanha de lixo.

As outras recomendações do ministério foram que a triagem que era feita no lixo geral pelas catadoras ecológicas da Associação Mãos Amigas, fosse suspensa, mas que o salário pago por esse serviço fosse mantido com a média dos últimos dozes meses.

CONSEQUÊNCIAS DA SUSPENSÃO DA TRIAGEM DO LIXO GERAL

A administração acatou todas as recomendações do MT. Segundo a  presidente da Associação, Salete Cunha, já que os salários continuaram sendo pagos elas fizeram um acordo com a secretaria de Meio Ambiente, que o tempo destinado à triagem do lixo geral, elas usariam para fazer melhorias no aterro sanitário.

AS MELHORIAS ESTÃO ACONTECENDO

Reportagem e imagens Nara Coelho

 Salete nos mostrou toda orgulhosa as melhorias, elas fizeram um pequeno jardim logo à frente do barracão e arrumaram, azulejando uma sala que passou a ser a sala de administração da Associação Mãos Amigas, no dia que estivemos lá, estavam colocando os vidros na sala, separando assim o setor administrativo do refeitório. Confira nas fotos como ficou o espaço. Agora eles querem fazer uma trilha para visitação ao aterro, já que visitas  são constantes no local.

PRECISAMOS DA COLABORAÇÃO DA COMUNIDADE

O que é lixo nas casas das pessoas vira emprego e renda para as pessoas que trabalham na coleta e destinação correta do lixo. Lembrando que as pessoas que reciclam podem trocar a taxa de lixo pela Bufunfa e fazer compras na Feira do Produtor aos sábados.

Salete disse perceber que as pessoas têm separado mais o lixo, porém, pelo número de habitantes do município, o volume  do lixo reciclado ainda é pouco. “É muito importante que as pessoas separem o lixo para o bem do municipio, lixo que é separado volta a ser aproveitado”

MÁSCARAS DEVEM SER DESCARTADAS EM SACOS PLÁSTICOS

Quando chegamos na Unidade de Conservação, todas as mulheres que trabalham com o processo de separação do lixo reciclado estavam com o IPIs de Segurança completo. Salete até confessou que antes da pandemia nem sempre elas usavam a máscara, mas que agora além dela o uso dos outros instrumentos de proteção individual é usado direto.

Ela recomendou  que as máscaras e  luvas usadas  na pandemia, quando descartadas sejam colocadas dentro de sacos plásticos, “Precisamos dessa atenção das pessoas, pois assim, colocadas em saquinhos separados garante a nossa segurança e é possivel dar destinação certa às máscaras e luvas, quando elas vem soltas a gente deixa passar na esteira não tocamos nelas e elas vão parar nas valas do lixão geral”.

Ainda aproveitou e reforçou  a recomendação em relação ao caco de vidro, é preciso embalá-lo. É o mesmo caso com garrafas, elas devem ficar visíveis, separadas dos demais lixos, “Quando os cacos de vidros ou mesmo as garrafas vêm misturados ao lixo, é bem fácil de um de nós se cortar. Isso já aconteceu mais de uma vez”.

VALA LOTADA

A outra consequência da pandemia em relação ao aterro,  como  boa parte da população ainda não realiza a separação do lixo e a Associação nesse momento  não pode fazer a triagem no lixo geral que chega no aterro, as toneladas de lixo que tem ido para a vala do aterro aumentou muito, a primeira vala já está praticamente lotada, ainda esse ano será necessário organizar  a segunda vala, previsão que era para final de 2021.

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