Mais uma crônica de Francisco Carlos Caldas

Com a pandemia do coronavírus Covid-19 e suas variantes, temos assistido muitos vídeos  e lido vários escritos sobre a problemática. E opiniões são as mais variadas, incertas e contraditórias. E dias desses e depois de bem impactado, pela morte de Jerson Costa Antunes, Ivonei Oliveira Lima, até tivemos um colóquio familiar, de o que fazer se alguém for acometido do vírus. Já várias pessoas próximas e de nossa convivência foram infectados, e nós ainda não pegamos. E se pegarmos o que fazer?

Eu ou algum familiar que pegar, a ideia e planejamento, é fazer consulta médica, tomar os medicamentos receitados (tratamento precoce) e se isolar em casa, e se tiver alguma falta de ar, fazer fisioterapia intensiva e fazer de tudo para não precisar de hospital, antibióticos pesados e muito menos UTI que não há vagas, ou necessidade de entubação. E até sobre isso dia atrás fizemos uma postagem no facebook, num Boletim Epidemiológico do Município, quando Pinhão estava já com 68 mortos.

E se a coisa enfeiar e enveredar para o caminho morte, a saída e atenuante é  estar em dia e coisas bem claras e definidas, preventivamente, para não precisar ter que ficar mandando mensagem sufocada, de amor por celular e whatsapp as pessoas mais próximas e que quer bem. Codicilos e testamentos nessa pandemia e em todos os momentos, são práticas salutares, ainda que muitos não se preocupem muito com o pós-morte. E se a morte vier, familiares fazer o enfrentamento com simplicidade, serenidade, pragmatismo, bom senso, eficácia, eficiência e princípios do gênero.

O sábio filósofo chinês Confúcio, dizia “Se você tem uma laranja e troca com outra pessoa que também tem uma laranja, cada um fica com uma laranja. Mas se você tem uma ideia e troca com outra pessoa que também tem uma ideia, cada um fica com duas”. Nessa linha, troca de ideias, o ouvir várias versões e entendimentos é interessante e útil, ainda que as divergências, polêmicas muitas vezes baguncem,  um pouco os miolos da gente, mas que ajudem na Tomada de Decisões, que para as mais acertadas, em regra é salutar e de bom senso cada um se colocar no lugar do outro.

Na vida e política Nacional, e divergências sobre enfrentamento da pandemia do coronavírus Covid-19, vacinas, e por último CPI no Senado da República, mais confusão e bagunça na vida do povo. Em casa que falta pão (comida) há brigas e ninguém tem razão ou cada um com a sua razão. No caso da pandemia e CPI que estão fazendo no Senado, as coisas parecem  com o mito da Torre de Babel, de Gênesis 11, 1-9.

E tem aquela velha história, que já narramos numa crônica publicada anos atrás no Jornal Fatos, do cidadão que estava perdendo as galinhas do seu galinheiro. E ouviu  e  acatou várias dicas para debelar a mortandade. E  ia ouvir  uma última, quando um palpiteiro indagou sobre a mortandade das galinhas, e houve o informe de que todas tinha morrido. Que pena eu tinha ainda várias ideias para dar!

Que as suas ideias por mais malucas, que sejam compartilhadas, e quem sabe possa até dar um caldo, e até para não ser seguida. Ou ser quem sabe,  a luz de um vagalume ou na linha Confuciana “Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão.” Nem que seja para te nortear a tomar outro rumo, e desenvolver em você MECANISMOS DE DEFESA, e se o que ouvir for bobagem, que entre por um ouvido e saia por outro. Mas quem pensa e planeja  pouco,  erra muito. E ainda que o muito pensar e planejar, ouvir muitas ideias, venha as vezes gerar e aumentar dúvidas, que não é nada salutar ter, mas que são sofrimentos que fazem parte da vida, e que se evite ao máximo decisões com potencialidades de arrependimento, e com margens para lamentações.

Francisco Carlos Caldas, advogado,  municipalista e cidadão.

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