Rev. Sandro

Alguns dias atrás, uma fala do ministro da Economia gerou indignação no funcionalismo público, quando os chamou de “parasitas”. É muito complicado quando você coloca todo mundo num “bolo” só. Minha esposa é funcionária pública e não é uma “parasita”. É bem verdade que existem sim “parasitas” em todo lugar, inclusive no funcionalismo público, o que não podemos é generalizar.

É triste quando nos deparamos com pessoas que só sugam, que não contribuem com nada, gente que prejudica o colega de trabalho, que não valoriza o seu trabalho, muito menos a empresa que trabalha. Os “parasitas” existem sim, e não são exemplos a serem seguidos. É bem verdade que existem muitas reclamações com respeito ao péssimo atendimento por parte de alguns funcionários de determinadas repartições, sejam públicas ou privadas.

Devemos tomar muito cuidado com os “parasitas”, pois além de serem preguiçosos, são invejosos, reclamam de tudo e de todos, fazem cara feia para tudo. O “parasita”, prejudica o ambiente, é chato, fala mal dos outros para você é fala mal de você para os outros, sempre tem uma desculpa para tudo. Quem de fato trabalha, não perde tempo com comentários inúteis, atende bem, pois sabe agradecer todos os dias pelo trabalho que tem. Indo um pouco mais a fundo, há “parasitas” na sociedade, gente que se esconde do trabalho, e mais, gente que recebe cesta básica e tem a coragem de trocar os alimentos por bebida, outros mentem que não receberam cesta, e conseguem 3 cestas ao mesmo tempo em diferentes lugares, prejudicando outras famílias de serem ajudadas.

É claro que é preciso esclarecer que a condição social não faz um “parasita”, é uma questão de postura, de valores e tudo mais. (não estou chamando de “parasita” aquele que corre atrás de um trabalho e não tem, é visível quando me deparo com uma pessoa que está necessitada, mas não é por ser “parasita” e sim pela falta de emprego). Há “parasitas” que gostam de se aparecer, querem mudar o mundo, mas não conseguem arrumar a própria cama.

A Bíblia tem uma lição muito preciosa em relação a preguiça: “Preguiçoso, aprenda uma lição com as formigas! Elas não têm líder, nem chefe, nem governador, mas guardam comida no verão, preparando-se para o inverno. Preguiçoso, até quando você vai ficar deitado? Quando vai se levantar? Então o preguiçoso diz: Eu vou dormir somente um pouquinho, vou cruzar os braços e descansar mais um pouco. Mas, enquanto ele dorme, a pobreza o atacará como um ladrão armado” (Provérbios 6. 6-11).

Que Deus nos ajude a não generalizarmos as pessoas nas suas diferentes funções, e que nos dê sabedoria para lidar com os parasitas, que são reais. Enfim, que Deus nos livre de sermos parasitas e nos ajude a controlar a nossa língua, saibamos o que falar, quando falar, e quando ficar em silêncio.

Rev Sandro Carvalho Rodrigues – pastor da Igreja Presbiteriana de Pinhão (não sou parasita)

Email: [email protected]   https://www.facebook.com/heavy.sandro

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