Por Agência de Noticias do Paraná | Foto: SESA

O Litoral do Paraná já registrou 905 casos de queimadura por águas-vivas e caravelas, desde o início da Operação Verão, em 21 de dezembro do ano passado. Na temporada anterior houve 1.188 casos no total, entre 21 de dezembro e 18 de fevereiro de 2018.

A Secretaria de Estado da Saúde alerta que não se deve tocar em águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam mortas na areia. Se a pessoa for queimada, deve lavar o local apenas com a água do mar e não esfregar a região atingida. Em seguida, é preciso procurar um posto de salva-vidas para colocar vinagre e neutralizar a ação da toxina.

Não se pode passar água doce e nenhuma outra substância, como bebida alcoólica ou urina.

PREVENÇÃO – No verão cresce a presença de águas-vivas e caravelas nas praias brasileiras por ser período de reprodução das espécies. Isso significa mais pessoas atingidas, o que requer atenção e cuidados dos banhistas. É importante perguntar aos bombeiros se há ocorrência de águas-vivas e caravelas no local escolhido para o banho, além de ficar alerta ao entrar no mar.

Os técnicos da Secretaria da Saúde do Paraná explicam que águas-vivas e caravelas não atacam as pessoas. Os acidentes acontecem quando encostam nos banhistas. O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve.

A caravela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos. Eles grudam na pele e liberam substâncias que causam o envenenamento, que pode ter uma manifestação sistêmica, ou seja, capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.

Ocorrências podem ser informadas ao Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná 0800-410148 (CCE/PR).

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