O Brasil todo acompanhou o debate presidencial que foi organizado pela TV Bandeirantes, em parceria com outros órgãos de mídia. Naturalmente, os partidários de cada um dos debatedores irão dizer que o seu “malvado favorito” foi melhor que o dos outros e, como todos nós sabemos, essas coisas são assim mesmo e, por isso, nada direi a respeito do arranca-rabo presidencial.

Porém, há uma fala, realizada pelo jornalista Josias de Souza, que merece ser destacada. Ele disse que, no debate, Bolsonaro enfatizou a estreita relação do PT com ditaduras da América Latina e confessou não entender porque Lula não teceu críticas contundentes contra, por exemplo, a ditadura de Daniel Ortega na Nicarágua, para se desvencilhar de vez dessa figura e de sua tirania vermelha.

Ora, a resposta a essa inquietação do jornalista é simples, tão simples quanto dez e dez são vinte. Não critica, nem se desvencilha, porque ambos são membros do Foro de São Paulo e, nesta condição, eles têm compromissos que vão muito além das fronteiras nacionais e dos limites ditados pela política convencional.

Apenas para lembrar, o tal Foro de São Paulo foi criado em 1990 por Fidel e Lula, frente ao colapso da URSS para, deste modo, traçar novas linhas estratégicas e ações táticas para recuperar na América Latina o que havia sido perdido no Leste Europeu.

Fazem parte dessa organização inúmeros partidos de orientação marxista da América Latina, juntamente com organizações como as FARC e o MIR.

O próprio Lula, quando Presidente da República, declarou que não teria chegado à Presidência sem o Foro de São Paulo. Nem ele, nem nenhum outro marxista em nenhum país da América Latina.

Por essa razão promíscua, que o referido candidato tem tanta dificuldade para se desassociar desses regimes: foi a organização criada por Lula e Fidel que ajudou a erguer esses regimes tirânicos.

Em tempo, porque ainda há tempo, sugiro a leitura dos livros: “O eixo do mal Latino Americano” de Heitor de Paola, “O mínimo sobre o Foro de São Paulo”, de Paulo Henrique Araujo, “A Hidra Vermelha” de Carlos Azambuja e “O Foro de São Paulo” de Olavo de Carvalho.

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela

https://sites.google.com/view/zanela

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