No dia 07 de setembro de 1822, o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. Foi um processo longo até este dia, não podemos esquecer do contexto anterior e posterior da liberdade anunciada. O que me chama atenção é o grito de liberdade dado por Dom Pedro I, as margens do Rio Ipiranga, em São Paulo.
O grito do Ipiranga foi e é um marco na história do Brasil, um grito carregado de significado e de esperança. Pensando na independência hoje, percebo que alguns “gritos” tem sido extremamente importante para a nossa nação, os “gritos” pela justiça, contra a corrupção, os “gritos” a favor da família, contra ideologias furadas e sem base que visam desconstruir a família.
Os “gritos” a favor da educação, da segurança, enfim, os “gritos” a favor de um Brasil melhor. Devemos tomar cuidado com os “gritos” mentirosos, principalmente neste período de campanha eleitoral, onde muitos, gritam a favor da justiça, quando na prática são corruptos.
Devemos tomar cuidado com os “gritos” virtuais, a grande rede está cheia deles, os “gritos Fake”, devemos reter o que é bom e não perder tempo com gritos que falam de uma liberdade que na verdade escraviza, tentando legalizar e tornar bom o que é destrutivo e maléfico.
Não é porque alguém grita “venha” que devemos seguir, antes devemos analisar, refletir os muitos “gritos” que chegam até nós, se de fato vale a pena dar ouvidos. Como pastor defendo que devemos tomar cuidado, inclusive com aqueles que gritam em nome de Cristo, pois existem muitos que gritam anunciando um evangelho que não é o evangelho de Cristo que liberta, antes querem seguidores para si e não para Cristo.
Enfim, diante de tantas situações que enfrentamos no decorrer da vida, lutas, demandas e outros, devemos voltar os nossos olhos para o “grito” libertador de Jesus que disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). Esse grito sim, traz liberdade, nos ajuda a vencer as situações difíceis que nos acometem.
Que o ETERNO DEUS nos liberte de tudo aquilo que atrapalha nossa vida e que abençoe ricamente a nossa nação, e cuidado com “gritos”.
Rev Sandro – pastor da Igreja Presbiteriana do Pinhão