Por Valter Israel da Silva e Claudemir Gulak
Os nove limites do planeta devem ser analisados em conjunto, pois um influencia no outro. Dos nove, já ultrapassamos quatro. E hoje falaremos um pouco sobre o terceiro tema, que por virtude é bastante polêmico! A mudança no uso do solo ( transformação de áreas de florestas em agricultura ou pecuária).
Os debates em torno da destruição de Ozônio na estratosfera são longos e complexos. Um passo importante nesse processo de mudança qual precisamos nos alertar, é o Protocolo de Montreal que segundo o IBAMA é um tratado internacional que visa proteger a camada de Ozônio por meio da eliminação da produção e do consumo das substâncias responsáveis por sua destruição (SDO). O acordo é consequência da Convenção de Viena para Proteção da Camada de Ozônio; o Brasil é um dos países signatários.
Segundo o protocolo de Montreal, disponível em http://www.protocolodemontreal.org.br, a etapa inicial do processo de destruição do ozônio estratosférico pelas atividades humanas se dá por meio da emissão de gases contendo cloro e bromo.
Por não serem reativos e por não serem rapidamente removidos pela chuva nem pela neve, esses gases ficam acumulados na baixa atmosfera.
Quando sobem para a estratosfera, os gases sofrem a ação da radiação ultravioleta liberando radicais livres que reagem com as moléculas de ozônio, formando uma molécula de oxigênio (O2) e uma molécula de óxido de cloro (CIO), provocando a destruição do O3. O CIO tem vida curta e rapidamente reage com um átomo de oxigênio livre, liberando radical livre que volta a destruir outra molécula de O3.
Um único radical livre de cloro é capaz de destruir 100 mil moléculas de ozônio, o que provoca a diminuição da Camada de Ozônio e prejudica a filtração dos raios UV.
Apesar de todo debate, pouco infelizmente ainda se vê de concreto para sanar esse problema que é de extrema importância para questão da sobrevivência no Planeta Terra. A redução de hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) é fundamental nessa batalha. É preciso que o tema seja pautado pelos governantes e pela sociedade em geral, tendo em vista que a emissão acontece em diversas atividade cotidianas, por exemplo, é abundante em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas, e também pela criação de gado (a pecuária representa 16% das emissões mundiais de gases de efeito estufa) e cultivo de arroz. Também é resultado da produção e distribuição de combustíveis fósseis (gás, petróleo e carvão).
Sendo assim só é possível cumprir os cronogramas previstos nos acordos e protocolos se além dos governos, cada cidadão fazer a sua parte, buscando hábitos mais sustentáveis como por exemplo: Evite usar o carro sempre que possível, prefira consumir produtos comprovadamente carbono zero, desligue a luz ao sair de um ambiente, evite o lixo digital, não desperdice alimentos, monitore e reduza sua pegada de carbono.
Se cada um fizer sua parte, juntos podemos mudar o mundo!
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