Humberto Silva Pinho

Por Humberto Pinho da Silva

A responsabilidade de quem escreve é incomensurável

O livro, assim como o filme, pode mudar – e muitas vezes altera, – completamente o modo de pensar, e até o carácter de quem o lê ou assiste.

Karl R. Popper, a 26 de Maio de 1981, na Universidade de Tubingen, revelou:

” (…) Nós, os intelectuais, desde há milénios que vimos causando os mais terríveis danos. Os massacres em nome de uma ideia, de uma doutrina, de uma teoria – são obra nossa, são uma invenção nossa, uma invenção de intelectuais. Basta que deixássemos de atiçar os homens uns contra os outros – às vezes com as melhores intenções – e já seria muito.” – ” Em Busca de Um Mundo Melhor” – Editora Fragmentos.

A primordial missão do escritor e do cineasta, deveria ser: espalhar harmonia e concórdia, entre os povos, e não atiçar discórdia, guerra, ódio e devassidão.

Quem escreve, apenas para alcançar notoriedade, recorre, muitas vezes, a cenas asquerosas de alcova ou torna-se revolucionário ou ” político”: contra tudo, contra todos.

Segundo Beltrand Russel, os escritores são infelizes” Não têm oportunidade de exercer livremente os seus talentos, e serem obrigados a pôr-se ao serviço de ricas corporações, dirigidas por filisteus, que obrigam a escrever o que eles muitas vezes consideram disparates perniciosos.” – ” A Conquista da Felicidade.”

Os escritores e jornalistas, raras vezes são independentes, dependem dos editores ou da administração do periódico.

O resultado são obras, verdadeiras cloacas, e violentas verrinas à Moral e à Igreja.

Para vender livros, recorre-se a tudo que delapida a base da civilização cristã: textos, imagens, discrições lânguidas.

Esquecem-se – será que se esquecem? – os malefícios que causam à juventude – e não só, – ao apresentarem relações perniciosas e diabólicas.

Se a sociedade abandona os princípios, que enobreceram – em passado recente, – nossos avoengos, em parte, deve-se à literatura, exposta, sem pejo, nos escaparates do livreiro.

Outrora, também se escrevia obras abomináveis, mas o acesso era restrito, o que não acontece atualmente. Em suma: se a sociedade é boa ou má, violenta ou pacífica, deve-se, quase inteiramente, á mass-media e aos fazedores de opinião – escritores e jornalistas.

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