A sina de grande parte daqueles que se dedicam ao que se convencionou chamar de militância intelectual é que, muitas vezes, movidos por um forte ímpeto de criticar os inúmeros males e erros que se fazem presentes na sociedade, acabam por colaborar na realização de inúmeros horrores contra incontáveis pessoas que integram a sociedade.

Pior. Muitas vezes são os idealizadores desses horrores sob a justificativa de extirpar todos os erros anteriores.

Isso se deve principalmente ao fato que tais figuras, com ou sem brilho, com ou sem elegância, sentem-se impelidos muito mais a conquistar o poder para realizar os seus projetos, sonhos e devaneios, do que pela conquista dos meios que poderiam auxiliá-los na obtenção uma visão mais ampla e profunda da realidade.

Qualquer um que, com honestidade, procura compreender minimamente a realidade que, dia após dia, entra de assalto pelas retinas de nossas vistas, sabe muito bem que a realidade é muito mais complexa que meia-dúzia de jargões e rótulos que são levianamente utilizados para demarcar um maquiavélico circuito de ação e, por isso mesmo, evitam essas tranqueiras tão preguiçosas quanto maledicentes.

Todo aquele que, com malícia inconfessada, procura conquistar uma fatia de poder para empreender a realização de suas volúpias ideológicas, foge de qualquer um que anuncie, ou denuncie, as contradições que se fazem presentes em sua ação porque, para elas, a verdade apenas tem algum valor se confirmar o projeto de poder que aderiram.

Ou seja, vivem uma farsa e fazem da mentira e do engano engajado a razão do seu viver. Se a revelação da verdade lhes é feita, sua vida acaba sendo esvaziada de sentido, ficando sem chão, com os pés nas nuvens, e, por isso, a verdade é evitada por essa gente, de forma similar a um diabo que evita a todo custo estar na presença de uma cruz.

Enfim, essa seria uma das muitas razões que levam os ditos militantes intelectuais, que começam combatendo um e outro erro, terminarem por defender absurdidades e horrores que os leva a naufragar num mar de lama sem fim.

Escrevinhado por Dartagnan da Silva Zanela


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