[NOTA NÚMERO # 1] Não sejamos como os especialistas da grande mídia que palpitam a torto e a direito, aqui e acolá, sem saber do que estão falando. Sejamos cauteloso e digamos simplesmente o que sabemos sobre aquilo que nós realmente conhecemos. Todos aqueles que sofrem com a tal da vergonha alheia agradecem.
[NOTA NÚMERO # 2] A meritocracia não é causa de violência. A mediocracia sim. Ela estimula a agressividade, o rancor e o remorso.
[NOTA NÚMERO # 3] O que seria preciso para fazer estremecer um projeto totalitário de poder? O que? Apenas um punhado de palavras verdadeiras ditas com sinceridade. Só isso.
[NOTA NÚMERO # 4] Paremos, já, com essa palhaçada sinistra de querer mudar o mundo a toque de caixa. Procuremos dar um tempo para esse papo furado de revolucionário todinho com energético e vodka e procuremos ser bons com alguém que esteja carecendo de um pouco de atenção. Da nossa atenção. Isso, obviamente, não irá mudar o mundo. Ele continuará a ser a mesmíssima choldra ignóbil de sempre. Mas, com toda certeza, nós não mais seremos os mesmos. Não mesmo.
[NOTA NÚMERO # 5] Diante do furdunço armado pela esquerda em torno dos últimos acontecimentos envolvendo o programa MAIS MÉDICOS – onde eles defenderam ferozmente a ditadura cubana e faziam vistas grossas ao trabalho análogo a escravidão que os médicos cubanos estavam submetidos – podemos atestar uma coisa: que o cinismo marxista não tem limites. Trocando em miúdos: se a Ditadura Caribenha tratava os trabalhadores (médicos) como propriedade do Estado, isso, para eles, pessoas do bem que lutam por um tal mundo melhor, seria algo aceitável; agora, se alguém ousasse dizer o óbvio, que isso era uma forma de tratamento análogo a escravidão e que, por isso mesmo, deveria ser revisto, aí meu amigo, eles chiam, protestam, fazem aquele escândalo e dizem que esse tipo de atitude, que esse tipo de questionamento, seria uma afronta reacionária imperdoável.
[NOTA NÚMERO # 6] Devido a fortíssima influência do relativismo moral em nossa sociedade, tornou-se um lugar-comum afirmar que não existem valores morais universais, que tudo dependeria exclusivamente do ponto de vista de cada um.Tal afirmação tem lá as suas consequências, dentre elas podemos destacar a deformação da consciência individual e o fomento de comportamentos, no mínimo, antissociais.Tendo isso em vista, considero de fundamental importância que lembremos que existem, sim, valores universais e que a única coisa relativa nesse âmbito seria a nossa capacidade de vivenciá-los à luz, ou à sombra, da orientação de nossa consciência individual, motivada pela nossa boa ou má vontade.Resumindo: apenas lembrando essa obviedade ululante, penso que nos flagramos, rapidamente, do quanto que esse lugar comum dos dias atuais é perigoso.
[NOTA NÚMERO # 7] Hora daquela xícara de café.