poesia

Marcos Serpa

Fui atras dos decibéis

dos melindrosos de casaca,

dos que frequentam bordéis

dos que pega, mas não capa,

dos que invertem papéis,

do político zurrapa,

dos que bancam coronéis,

já no fundo da caçapa,

e onde faltam bacharéis,

dos que resolvem a tapa.

manancial de diretrizes

com estilos pessoais,

vivem com seus narizes,

enterrados nos jornais,

deviam ser ressonâncias,

defendendo proletários,

mas defendem suas ânsias,

pretensões e seus salários,

senhores que se retrata

costumas provinciano,

verdadeiros autocratas

que não dão amostra do pano.

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