Por  Padre Valdecir Badzinski

O dia de Natal (dia do nascimento) é um feriado no mundo civil, uma data considerada centro das festas de fim de ano e da temporada de férias, mas, no mundo dos cristãos, é um dia santo, pois celebram o dia do nascimento do Messias, sendo o marco inicial do ano litúrgico.

Originalmente, dia 25 de dezembro era uma data destinada a celebrar o nascimento do deus sol (tamuz), no solstício de inverno (natalis invicti solis), a festividade foi ressignificada pela Igreja Católica no século III para estimular a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano e então passou a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré, o Messias.

No mundo civil, o natal contem alguns costumes populares modernos típicos do feriado que incluem a troca de presentes e cartões, preparação da ceia, músicas natalinas, uma refeição especial, a exibição de decorações diferenciadas, instalações de luzes, encontro com os parentes, montagem da árvores de natal, pisca-pisca, papai Noel, marco estatístico de comercialização, efetivação do décimo terceiro, etc., por isso, o natal se torna uma data que mexe com a realidade cotidiana das pessoas.

No mundo religioso, o natal também contém alguns aspectos religiosos e populares como montagem do presépio, dia de santificação, celebrações festivas nas comunidades, novenas natalinas, intensificação das ações caritativas, reuniões familiares, busca de conversão, renovação dos propósitos de fé e de vida, memória de como ocorreu no inicio dos fatos da vinda do Messias.

A centralidade e o significado religioso do natal está no nascimento do Menino Jesus, reconhecido pelos cristãos como Messias, reverenciado e celebrado no dia 25 de dezembro como rememoração de como tudo iniciou aos cristãos.  Portanto, um natal sem Jesus seria um natal teatralizado ou mascarado, com intenções secundárias desfocadas da essência.

Que o Menino Jesus traga esperança de dias melhores e perseverança nos passos cotidianos de cada um.

Compartilhe

Veja mais