Francisco Carlos Caldas

Nossa vida é norteada por pensamentos, frases, ditados que nos impactaram. Entre outras, uma de Dante Alighieri, escritor, poeta e político do renascimento italiano e que viveu nos anos de 1265-1321,  de que “Os lugares mais quentes do inferno, estão reservados para aqueles que em época de crise moral, sem mantiveram na neutralidade”; ou ainda de outros, de que a omissão é um dos maiores pecados de nós brasileiros, e que se todos varressem a frente de suas casas, não haveria ruas sujas, e aí por diante.

Daí sermos fã e proativo em CIDADANIA e MUNICIPALISMO, e nunca demos trégua, moleza para corruptos e meliantes.

Em relação ao momento Nacional e Estadual, não estamos neutro, nem omisso, nem indiferente, e sim apenas nos sentido frágil, vulnerável, meio que perdido que nem cachorro que cai de caminhão de mudança em noites de estradas desconhecidas. E nem Bolsonaro, nem Lula, e  nem Carlos Massa/Ratinho nem Requião. Respeitamos muito esses líderes por chegarem até onde chegaram, de caminhada árdua que sem méritos, lutas não se chega lá, mas não temos quase mais ninguém como referência, nem mais conhecimento e discernimento para avaliar o que será melhor para o Brasil e  Paraná.

Já escrevemos em outras momentos que o nosso foco hoje, está por noções das coisas apenas voltado para Pinhão, Reserva do Iguaçu, e um pouquinho em Guarapuava, em que este último é onde os meus dois filhos trabalham, um lá reside e onde nasceu minha neta e quiçá sucessora.

Fora dessas plagas, já entregamos os pontos de que pouco ou quase nada está ao nosso alcance fazer. Os problemas existentes são muito areia para o minha Paratizinha e Valmetinho, de forma que não estou nem Bolsonaro, nem Lula, nem Ratinho nem Requião, ainda que as vezes a gente tenha na política, que escolher o menos pior, o mal menor.

E de qualquer forma os problemas existentes são tão gigantescos, que por mais competentes, dedicados, honestos que seja um agente político e até atuem como gestor e estadistas, as coisas vão estar aquém das necessidades. Dá para se avaliar isso, com os desempenhos de cada um em nossas  atividades, onde falhamos e botamos os pés pelas mãos e deixamos a desejar em muitas coisas e até nas simples, e na prática e cotidiano queremos que os outros sejam 10, o máximo, e nóis, estando  mais ou menos ou meia boca, está louco de bão, na linha de uma música do Gaúcho da Fronteira.  Daí, o xodó que temos por uma crônica que fizemos “A vulgaridade e a cidadania” e que foi publicada na edição nº. 91 do Jornal “Fatos do Iguaçu” da segunda quinzena de março de 2001, e que gerou uma outra especial “O legado de uma preciosa vida que se foi”, na edição 181, de 16-31/12/2004.

Assim e principalmente a nível dos Municípios de Pinhão e Reserva do Iguaçu, onde temos atividades laborativas, ainda me acho no direito e com um pouquinho de conhecimento de pessoas e dos problemas dessas localidades, de dar alguns pitacos, inclusive para evitar ou retardar infarto do miocárdio. E como já registrado em outras oportunidades, estamos na oposição desses dois Governos municipais, mas torcendo para que seus agentes políticos, ajam com honestidade, decência, de forma virtuosa em suas ações e atitudes, e assim ocorrendo, nos recolhemos e meio quietinhos em nossos cantos, trabalhando, e curtindo a vida que é bela e até a morte chegar pelo menos daqui uns 28 anos, e desde que com qualidade, cabeça boa e  firme  na massaroca.

(Francisco Carlos Caldas, advogado, municipalista  e CIDADÃO).

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