Uma das preocupações, segundo a Assomec, ainda é a lotação dos ônibus (Foto: Daniel Castellano/SMCS/Arquivo)

Redação Fatos do Iguaçu com Portal BEM PARANÁ

O risco de um “lockdown”, o fecha tudo, não é impossível na Grande Curitiba. Municípios da Região Metropolitana podem tomar esta medida caso os números da Covid-19 não recuem até o fim da próxima semana. O alerta foi do presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), Márcio Wozniak, prefeito de Fazenda Rio Grande, em entrevista ao jornal Boa Noite Paraná deste sábado (27).

A Regional de Saúde da RMC contabiliza 6.242 casos da doença, com 225 óbitos, segundo os números do boletim da Secretaria de Estado da Saúde deste sábado. Cerca de 40% dos casos e mortes estão fora de Curitiba.

Nesta semana, os municípios ligados à associação emitiram decretos com medidas contra a Covid-19, em conformidade com o que foi definido em encontro da Associação no sábado da semana passada. Os decretos complementam um decreto estadual do dia 19 de junho, que unifica as ações de combate ao coronavírus na região. Essas medidas têm validade para 14 dias.

Segundo o presidente da Assomec, após essas duas semanas com medidas mais restritivas, se não houver recuo nos casos do novo coronavírus, medidas mais duras podem ser tomadas, entre elas o lockdown. O prazo termina após o dia 5 de julho.

As medidas adotadas pela maioria dos municípíos da Assomec incluem serviços e atividades não essenciais fechadas aos sábados e domingos. Mas, Wozniak chama a atenção é para os ônibus lotados ao longo desta semana. Segundo ele, a primeira semana com as novas medidas foi bem aceito pela maior parte do comércio e população, mas ainda é preciso sanar problemas como a do transporte público.

Por isso o presidente da Assomec voltou a pedir a cooperação de todos os setores nos cuidados e respeito aos decretos dos municípios e do Estado para evitar uma medida tão severa como é o “lockdown”.

   

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